Blog “Testemunhas de
Jeová”, de autoria de Superdotado Álaze Gabriel.
Disponível em http://www.alazegabriel.blogspot.com.br
NEUTRALIDADE DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
As Testemunhas de Jeová são bem conhecidas por
manterem neutralidade em relação à política das nações da Terra e às suas
instituições governamentais e militares.[1]
Divulgam mundialmente uma mensagem que alegam estar baseada na Bíblia,
anunciando que o Reino de Deus é o único meio pelo qual os que amam a justiça
podem obter paz, prosperidade e felicidade. Devido a essa crença, mantêm-se
estritamente neutras no que diz respeito aos conflitos entre as nações,
rejeitando o racismo, o tribalismo, o nacionalismo e a xenofobia.[2]
FUNDAMENTO BÍBLICO
As Testemunhas de Jeová
argumentam que a sua posição de neutralidade, tal como em outras práticas e doutrinas, tem uma base bíblica.
Definem neutralidade como a posição assumida por aqueles que não se colocam do
lado de nenhum de dois ou mais partidos em disputa nem lhes dão apoio. Para
elas, neutralidade significa a não interferência no que outros fazem no que diz
respeito a participarem em cerimónias patrióticas, servirem nas forças armadas,
unirem-se a partidos políticos, buscarem um cargo político ou votarem num
candidato partidário ou político. Afirmam que isso não é compatível com a
adoração que prestam unicamente a Jeová, a quem
dedicaram a vida sem reservas, nem com o apoio que dão ao Seu Reino ou
Teocracia que entendem como única solução para o governo global da Terra,
afirmando que todos os restantes governos políticos, mesmo que possuam boas
intenções, estão condenados ao fracasso com o aproximar do fim do atual sistema de coisas,
no Armagedom.
Para fundamentar esta posição
costumam referir o próprio exemplo de Jesus
Cristo, de quem se afirmam seguidores, usando os seguintes versículos
bíblicos, conforme apresentados na Tradução do Novo Mundo
das Escrituras Sagradas (NM):
· João 17:16
"Não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do
mundo."
Palavras de Jesus, em oração ao Pai, com referência aos seus discípulos
na ocasião, bem como aos futuros.
· João 6:15
"Jesus, portanto, sabendo que estavam para vir e apoderar-se dele
para o fazerem rei, retirou-se novamente para o monte, sozinho." Recusa de Jesus Cristo em aceitar um cargo político.
· João 18:36
"Meu reino não faz parte deste mundo. Se o meu reino fizesse parte
deste mundo, meus assistentes teriam lutado para que eu não fosse entregue aos
judeus. Mas, assim como é, o meu reino não é desta fonte."
Palavras dirigidas por Jesus
ao governador romano Pôncio Pilatos que o recebia em audiência
de julgamento.
CRENÇA DE QUE O MUNDO É CONTROLADO POR SATANÁS
As Testemunhas de Jeová crêem
que o atual mundo, com a sua sociedade e instituições governamentais,
militares, comerciais e religiosas, estão sob o controle de Satanás a quem
Jesus se referiu como "o governante deste mundo" (João 14:30).[3]
Só assim, dizem, se pode explicar a oferta que o Diabo fez a Jesus e que ele
prontamente rejeitou:
· Lucas 4:5-8
"Ele o levou assim para cima e lhe mostrou todos os reinos da terra
habitada, num instante de tempo; e o Diabo disse-lhe: Eu te darei toda esta
autoridade e a glória deles, porque me foi entregue e a dou a quem eu quiser.
Se tu, pois, fizeres um ato de adoração diante de mim, tudo será teu. Em
resposta, Jesus disse-lhe: Está escrito: É a Jeová, teu Deus, que tens de
adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado."
Entendem que o governo do
mundo foi concedido a Satanás pelo próprio Deus por um tempo, que se estende
por milênios, após o desafio que aquele anterior anjo fiel lançou sobre a
Soberania de Jeová.[4]
Portanto, argumentam que qualquer religião que alguém apóie na atualidade que
não esteja em harmonia com a Bíblia, estará sempre a apoiar o inimigo de Deus.
Usam os versículos alistados abaixo para provar que o atual mundo é governado
por Satanás e pelos seus demônios:
· Efésios 6:11-12
"Revesti-vos da armadura completa de Deus, para que vos possais
manter firmes contra as maquinações do Diabo; porque temos uma pugna, não
contra sangue e carne, mas contra os governos, contra as autoridades, contra os
governantes mundiais desta escuridão, contra as forças espirituais iníquas nos
lugares celestiais."
· 2 Coríntios 4:3-4
"Se as boas novas que declaramos estão de fato veladas, estão
veladas entre os que perecem, entre os quais o deus deste sistema de coisas tem
cegado as mentes dos incrédulos, para que não penetre o brilho da iluminação
das gloriosas boas novas a respeito do Cristo, que é a imagem de Deus."
· Tiago 4:4
"Não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus?
Portanto, todo aquele que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de
Deus."
· 1 João 5:19
"O mundo inteiro jaz no poder do iníquo"
SUJEIÇÃO RELATIVA ÀS AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS
Apesar de considerarem que
todos os governos humanos estão sob o controlo de Satanás, reconhecem que isso
só acontece por permissão divina e por um determinado período. Entendem ainda
que os governos nacionais também exercem autoridade por permissão divina até
que Ele finalmente os remova. Assim, usam a Bíblia para esclarecer a sua
posição de sujeição obediente aos governos e às suas leis. No entanto, tal
obediência é encarada por elas como relativa visto que apenas reconhecem a
autoridade absoluta de Jeová, cuja vontade, afirmam, se encontra expressa na
Bíblia.[5]
Para esclarecer esta sujeição relativa às autoridades superiores humanas,
costumam usar versículos bíblicos tais como:
·
Romanos 13:1-2, 7
"Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores, pois não há
autoridade exceto por Deus; as autoridades existentes acham-se colocadas por
Deus nas suas posições relativas. Portanto, quem se opõe à autoridade, tem
tomado posição contra o arranjo de Deus; os que têm tomado posição contra este
receberão um julgamento para si mesmos. Rendei a todos o que lhes é devido, a
quem exigir imposto, o imposto; a quem exigir tributo, o tributo; a quem exigir
temor, tal temor; a quem exigir honra, tal honra."
·
Mateus 5:41
"Se alguém sob autoridade te obrigar a prestar serviço por mil
passos, vai com ele dois mil."
·
Tito 3:1
"Continua a lembrar-lhes que estejam sujeitos e sejam obedientes a
governos e autoridades como governantes."
·
1 Pedro 2:13, 14
"Pela causa do Senhor, sujeitai-vos a toda criação humana: quer a
um rei, como sendo superior, quer a governadores, como enviados por ele para
infligir punição a malfeitores, mas para louvar os que fazem o bem."
Inferem que tal obediência às autoridades é relativa devido às palavras
de Jesus:
· Marcos 12:17
"Jesus disse então: Pagai de volta a César as coisas de César, mas
a Deus as coisas de Deus."
Texto do ano de 2006, exposto
num Salão do Reino, em Portugal.
Similarmente, quando as
autoridades judaicas ordenaram que os apóstolos Pedro e João parassem de pregar
a respeito de Jesus, eles responderam:
· Atos 4:19, 20
"Se é justo, à vista de Deus, escutar antes a vós do que a Deus,
julgai-o vós mesmos. Mas, quanto a nós, não podemos parar de falar das coisas
que vimos e ouvimos."
Ao serem presos por reincidirem na desobediência à ordem do Tribunal, os
apóstolos afirmaram:
·
Atos 5:27-29
"E o sumo sacerdote interrogou-os, dizendo: Nós vos ordenamos positivamente
que não ensinásseis à base deste nome, e, ainda assim, eis que enchestes
Jerusalém com o vosso ensino, e estais resolvidos a trazer sobre nós o sangue
deste homem. Em resposta, Pedro e os outros apóstolos disseram: Temos de
obedecer a Deus como governante antes que aos homens."
Esta última frase: Temos de
obedecer a Deus como governante antes que aos homens, foi inclusivamente
escolhida para estar exposta, como texto anual de 2006, em todos os Salões
do Reino das Testemunhas de Jeová ao redor do mundo.[6]
POSIÇÃO DOS PRIMEIROS CRISTÃOS
Visto que as Testemunhas de
Jeová afirmam ter restaurado o cristianismo à sua forma original,[7]
tal como instituído por Jesus e pelos apóstolos,[8]
citam o comportamento dos primitivos cristãos para reafirmarem a sua posição de
neutralidade.[9]
Para isso, recorrem a algumas obras de referência que analisam a história
inicial do cristianismo.
NEUTRALIDADE QUANTO A CARGOS POLÍTICOS
A neutralidade dos professos
cristãos dos primeiros séculos da nossa Era é muitas vezes referida em
comentários tais como:
"Os
cristãos mantinham-se alheios e separados do estado, como raça sacerdotal e
espiritual, e o cristianismo parecia capaz de influenciar a vida civil apenas
desse modo, sendo este, é preciso confessar, o mais puro, por praticamente se
esforçarem a incutir mais e mais o sentimento sagrado nos cidadãos do
estado."[10]
"Ao
passo que eles inculcavam as máximas da obediência passiva, recusavam-se a
tomar qualquer parte ativa na administração civil ou na defesa militar do
império. (…) Era impossível que os cristãos, sem renunciarem a um dever mais
sagrado, pudessem assumir o caráter de soldados, de magistrados ou de príncipes."[11]
"Os
cristãos (…) evitavam cargos públicos e o serviço militar."[12]
"O
primitivo cristianismo foi pouco entendido e foi considerado com pouco favor
pelos que governavam o mundo pagão. Os cristãos recusavam-se a participar em
certos deveres dos cidadãos romanos. Os cristãos (…) achavam que era uma
violação da sua fé entrar no serviço militar. Não queriam ocupar cargos
políticos. Não adoravam o imperador."[13]
NEUTRALIDADE QUANTO AO SERVIÇO MILITAR
Os primitivos cristãos
professos negavam-se a servir no exército romano, tanto nas legiões como em
serviços auxiliares, considerando tal serviço totalmente incompatível com os
ensinos do cristianismo. Diz Justino, o Mártir, do Século II
EC, no seu "Diálogo com o Judeu Trífon":
"Nós,
que estávamos cheios de guerra, e de matança mútua, e de toda a iniquidade,
transformamos cada um de nós, em toda a terra, as nossas armas guerreiras, as
nossas espadas em relhas de arado, e as nossas lanças em implementos de
lavoura."[14]
No seu tratado "A
Grinalda, ou De Corona", ao considerar "se a guerra é mesmo
apropriada para os cristãos", Tertuliano
(c. 200 EC) argumentou à base das Escrituras a ilegalidade até mesmo da própria
vida militar, concluindo:
"Proscrevo
para nós a vida militar."[15]
Maximiliano, mártir do Século III EC ao ser ameaçado de morte pelo tribunal
romano por recusar alistar-se nas forças militares, disse:
"Não
servirei. Vós podeis decapitar-me, mas eu não servirei aos poderes deste Mundo;
servirei, sim, a meu Deus."'[16]
Referem ainda algumas outras
obras:
"No
segundo século, o cristianismo (…) tinha afirmado a incompatibilidade do
serviço militar com o cristianismo."[17]
"Os
primitivos cristãos pensavam ser errado lutar, e não serviam no exército mesmo
quando o Império precisava de soldados."[18]
"Uma
cuidadosa análise de toda a informação disponível mostra que, até o tempo de
Marco Aurélio [121-180 EC], nenhum cristão tornou-se soldado; e nenhum soldado,
depois de tornar-se cristão, permanecia no serviço militar."[19]
"Ver-se-á
logo que a evidência da existência de um único soldado cristão entre 60 e cerca
de 165 EC é extremamente insignificante;(…) até o reinado de Marco Aurélio,
pelo menos, nenhum cristão se tornava soldado após seu batismo."[20]
"O
comportamento dos cristãos era muito diferente daquele dos romanos. (…) Visto
que Cristo havia pregado a paz, recusavam-se a tornar-se soldados."[21]
"Os bem
primitivos cristãos não serviam nas forças armadas, (…) desde o fim do período
do Novo Testamento até a década de 170-180 A.D. não há evidência alguma de
cristãos no exército."[22]
Explicando o que acabou por
conduzir os que se diziam cristãos a envolverem-se no exército, certa obra
afirma:
"Os cristãos que viviam mais perto do tempo de nosso Salvador
criam, com indubitável confiança, que ele havia inequivocamente proibido a
guerra — que eles abertamente afirmavam esta crença e que, em apoio dela,
estavam dispostos a sacrificar, e realmente sacrificaram, suas fortunas e suas
vidas. Os cristãos, porém, mais tarde, tornaram-se soldados. E quando? Quando
sua fidelidade geral ao cristianismo ficou relapsa, quando, em outros sentidos,
violaram os princípios dele, (…) Em suma, tornaram-se soldados quando deixaram
de ser cristãos."[23]
NACIONALISMO, RACISMO E XENOFOBIA
O nacionalismo é um sentimento
de orgulho exacerbado que leva a pessoa a considerar a sua nação como superior
às demais.[carece de
fontes] Tal como o
nacionalismo, a exaltação excessiva de um grupo étnico ou de uma raça pode
servir para fomentar o ódio de outros grupos. O tribalismo continua a atear a
violência em muitos países africanos enquanto que o racismo ainda é um flagelo
mundial. O nacionalismo e o racismo podem ser doentios, podendo resultar em
xenofobia, quer dizer, uma aversão a outras raças e culturas, um medo
intensivo, descontrolado e desmedido em relação a pessoas ou grupos diferentes.
As Testemunhas de Jeová rejeitam liminarmente tais sentimentos que consideram
antibíblicos, visto que entendem que todas as raças humanas tiveram origem num
único casal, o que as torna aparentadas.[24]
Costumam citar a Bíblia como justificativa para condenar qualquer tipo de
barreiras que dividam os homens, sejam elas raciais, sociais, ou nacionais,
usando versículos tais como os seguintes conforme vertidos pela Tradução do Novo Mundo:
· Atos 10:34-35
"Pedro abriu a boca e disse: Certamente percebo que Deus não é
parcial, mas, em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é
aceitável."
·
Revelação ou Apocalipse 7:9,
10
"Eis uma grande multidão, que nenhum homem podia contar, de todas
as nações, e tribos, e povos, e línguas, em pé diante do trono e diante do
Cordeiro, trajados de compridas vestes brancas; e havia palmas nas suas mãos. E
gritavam com voz alta, dizendo: Devemos a salvação ao nosso Deus, que está
sentado no trono, e ao Cordeiro."
Devido à sua estrita
neutralidade, as Testemunhas de Jeová têm tido êxito em reunir em união
pacífica, tratando-se como irmãos, pessoas que antes estavam divididas por
diferenças políticas, raciais e religiosas, tal como acontece entre israelitas
e palestinianos, hutus e tutsis, cingaleses e tâmeis, etíopes e eritreus,
sérvios e croatas, entre outros casos. Esta constatação tem sido admitida por
diversas fontes, um pouco por todo o mundo.[25][26][27][28][29][30]
As Testemunhas crêem que muito provavelmente, sob o domínio do Reino de Deus, a
Terra deixará de ter fronteiras e as barreiras linguísticas também serão
eliminadas, passando a ser falado um único idioma global.[31]
NEUTRALIDADE POLÍTICA
Visto que advogam e proclamam
apenas a Teocracia,
o governo de Jeová, é esta forma de governo que defendem. Assim, recusam
assumir cargos políticos, afiliar-se partidariamente ou envolver-se em questões
de natureza política.
COMO ENCARAM O VOTO
As Testemunhas entendem que
não existem princípios bíblicos que condenem a prática do voto em si. Por
exemplo, consideram não haver motivos para os directores de uma entidade não
usarem o voto a fim de tomar decisões que afetem a entidade. Os membros das
congregações das Testemunhas de Jeová muitas vezes votam, erguendo as mãos,
para decidir sobre os horários das reuniões e o uso dos recursos da
congregação.[32]
Quanto ao votar em eleições
políticas, as Testemunhas de Jeová não interferem no direito que outros têm de
votar, nem fazem qualquer tipo de campanha contra eleições políticas. Elas
respeitam e cooperam com as autoridades devidamente constituídas nessas
eleições. Quanto a votar para um candidato numa eleição, cada Testemunha de
Jeová decide o que fazer com base na sua consciência treinada pela Bíblia e no
entendimento de sua responsabilidade para com Deus e o Estado. No entanto, a
sua posição de neutralidade leva a maioria das Testemunhas de Jeová em diversos
países a decidirem não votar em eleições políticas. Nos casos em que a lei
exige que os cidadãos votem, cada Testemunha de Jeová será responsável por
tomar uma decisão em consciência, baseada na Bíblia, para lidar com essa
situação. Se decidir comparecer às urnas, essa é uma questão pessoal. O que ela
faz na cabine de votação é entre ela e o seu Criador.
OBEDIÊNCIA ÀS AUTORIDADES CIVIS
Apesar de acreditarem que o
arranjo governamental de Jeová tenha sido temporariamente interrompido com
respeito ao governo terrestre, as Testemunhas reconhecem que precisa haver
alguma forma de autoridade, até que se restabeleça plenamente a regência
divina. Entendem que as autoridades civis ajudam a manter certa medida de ordem
na sociedade, sem a qual haveria um caos resultante da anarquia e que, ao assim
actuarem, as autoridades reflectem o que remanesce da consciência do homem,
dada por Deus. Reconhecem que os governos nacionais ou regionais têm a
necessária autoridade para manter certo grau de ordem nos serviços públicos
tais como a saúde pública, o abastecimento de água, o correio, a construção de
estradas, a educação, o combate ao crime e ao fogo, proteção judicial,
promulgação de legislação relacionada com a construção, a prevenção de
incêndios e poluição, salubridade de géneros alimentícios, remédios, trânsito,
entre outras coisas. Em reconhecimento destes benefícios, entendem que o
verdadeiro cristão deverá dar às autoridades seculares a sua sujeição relativa
e pagar os impostos exigidos por lei.
Reconhecem que é necessário
estar em sujeição relativa à autoridade exercida pelos que ocupam várias
posições na vida secular, tal como o professor, o patrão, o agente policial, o
juiz, entre outros. Continuam a manter este conceito apesar dos aparentes
abusos ou das faltas das actuais autoridades, sabendo que "alguém que é
mais alto do que o alto está vigiando, e há os que estão alto por cima
deles" (Eclesiastes 5:8 NM).
Apenas se recusam a obedecer a
leis que visem propositadamente impedir o seu direito à adoração ao seu Deus,
Jeová, ou que os proíba de cumprir aquilo que consideram ser a Sua vontade, tal
como o trabalho de evangelização ou a realização de reuniões para estudo da
Bíblia. Além disso, negam-se terminantemente a realizar tarefas que, mesmo
obrigatórias por lei, violem o que consideram ser os princípios bem
estabelecidos da Bíblia, tal como cumprir o serviço militar, saudar uma
bandeira ou cantar um hino nacional, filiar-se num partido político, entre
outras coisas similares.
PAGAMENTO DE IMPOSTOS
Se no país onde vivem as
religiões são isentas de impostos, as congregações podem aproveitar essa
vantagem. E, como quaisquer outros cidadãos, tirarão benefício de possíveis
dispositivos legais que lhes permitam reduzir os seus impostos. No entanto,
nenhuma Testemunha deve ilegalmente esquivar-se de pagar impostos.
Mesmo que vivam sob um sistema
político do qual pessoalmente não gostam, talvez por cercear a sua liberdade
pessoal, as Testemunhas de Jeová são ensinadas a pagar impostos. Caso um
determinado imposto pareça injusto ou se parte dele for usado para financiar
algo com que discordam, tal como o aborto gratuito ou a compra de equipamento
militar, ainda assim, continuam sob a obrigação bíblica de pagar integralmente
os impostos. Entendem que os governantes é que terão de assumir a responsabilidade
pelo uso do dinheiro arrecadado, visto que elas não foram designadas para
julgar as autoridades. Essa prestação de contas será efetuada perante o
Altíssimo. Mesmo quando as autoridades as perseguem, as Testemunhas sentem o
dever de pagar impostos por causa dos serviços cotidianos que são prestados.
SERVIÇO MILITAR
Em face da sua neutralidade
quanto aos assuntos e divergências entre nações ou facções militarizadas, as
Testemunhas de Jeová negam-se a executar qualquer tipo de trabalho, obrigatório
por lei ou não, que contribua para o esforço de guerra. Assim, rejeitam
inclusivamente qualquer tipo de emprego, mesmo civil, que de alguma forma
envolva a produção de armamento ou outros produtos directamente fabricados para
fins militares. Não aceitam a incorporação militar, o uso de farda, nem mesmo a
realização de tarefas civis mas que de alguma forma estejam sob a alçada de
organizações militares. Entendem que tais trabalhos violariam príncipios
bíblicos (NM), tais como:
·
Isaías 2:4
"E ele certamente fará julgamento entre as nações e resolverá as
questões com respeito a muitos povos. E terão de forjar das suas espadas relhas
de arado, e das suas lanças, podadeiras. Não levantará espada nação contra
nação, nem aprenderão mais a guerra."
· Mateus 5:44
"No entanto, eu vos digo: Continuai a amar os vossos inimigos e a
orar pelos que vos perseguem."
·
Mateus 26:52
"Jesus disse-lhe então: Devolve a espada ao seu lugar, pois todos
os que tomarem a espada perecerão pela espada."
Aguardam o tempo em que
acreditam que serão cumpridas as seguintes promessas bíblicas:
·
Salmos 46:8-9
"Vinde, observai as atividades de Jeová, como ele tem posto eventos
assombrosos na terra. Ele faz cessar as guerras até a extremidade da terra.
Destroça o arco e retalha a lança, as carroças ele queima no fogo."
· Salmos 72:7-8
"Nos seus dias florescerá o justo e a abundância de paz até que não
haja mais lua. E terá súditos de mar a mar e desde o Rio até os confins da
terra."
·
Isaías 32:17, 18
"E o trabalho da verdadeira justiça terá de tornar-se a paz; e o
serviço da verdadeira justiça: sossego e segurança por tempo indefinido. E meu
povo terá de morar num lugar de permanência pacífico, e em domicílios de plena
confiança, e em lugares de descanso sem perturbação."
·
Isaías 54:13
"E todos os teus filhos serão pessoas ensinadas por Jeová e a paz
de teus filhos será abundante."
PACÍFICAS MAS NÃO PACIFISTAS
Apesar de se considerarem
pacíficas, afirmam não se enquadrarem entre os que usualmente se definem como
pacifistas. Isto acontece porque reconhecem o direito de Deus de travar guerra.
Assim, nunca questionaram o direito de Deus de autorizar o antigo Israel a
lutar por Ele quando aquela nação era seu único instrumento na Terra.
Segundo elas, Deus não só tem
o direito, mas também a obrigação, com base na Sua justiça, de remover da Terra
as pessoas perversas. Crêem que Deus só tolerará o mal até certo ponto e muitos
dos que praticam o que é mau nunca atenderão aos pacientes apelos divinos para
mudar a sua maneira de agir. Portanto, reconhecem que por fim Deus terá de
eliminar a tais por trazer "o dia que arde como fornalha, e todos os
presunçosos e todos os que praticam a iniquidade terão de tornar-se como
restolho. E o dia que virá certamente os devorará, disse Jeová dos exércitos,
de modo que não lhes deixará nem raiz nem galho" (Malaquias 4:1 NM).)
O último livro da Bíblia
descreve esse conflito como "a guerra do grande dia de Deus, o
Todo-poderoso", ou Armagedom. (Revelação ou Apocalipse 16:14, 16).
Diz-se que Jesus Cristo toma a dianteira nela, e que ele "guerreia em
justiça" (Revelação 19:11, 14, 15). Entendem que Jesus Cristo é
correctamente chamado de "Príncipe da Paz" (Isaías 9:6), mas não é
pacifista visto ele agirá "por ocasião da revelação do Senhor Jesus
desde o céu, com os seus anjos poderosos, em fogo chamejante, ao trazer
vingança sobre os que não conhecem a Deus e os que não obedecem às boas novas
acerca de nosso Senhor Jesus" (2 Tessalonicenses 1:6-9 NM).
As Testemunhas de Jeová, que
se consideram cristãos verdadeiros, afirmam amar a paz. Permanecem
completamente neutros nos conflitos militares, políticos e étnicos do mundo.
Mas, no sentido estrito do termo, não são pacifistas porque aguardam com prazer
a Guerra de Deus que finalmente fará com que se faça a vontade Dele na Terra,
uma guerra que resolverá a grande questão da soberania universal e que livrará
a Terra dos inimigos da paz de uma vez por todas.
SERVIÇO CÍVICO ALTERNATIVO AO SERVIÇO MILITAR
Durante muitos anos, a maioria
dos governos não possuíam qualquer alternativa a quem, por objecção de
consciência, rejeitasse a incorporação militar. Muitos jovens entre as
Testemunhas de Jeová, devido à sua neutralidade, foram presos devido à sua
intransigência em participar em qualquer esforço militar. Com o passar dos anos
após a Segunda Guerra Mundial, vários países passaram a oferecer tarefas
alternativas ao serviço militar obrigatório. No entanto, em muitos locais esses
serviços alternativos, embora civis, continuavam sob a alçada de autoridades
militares. Em outros casos, concedia-se isenção até do serviço cívico
alternativo a membros de algumas religiões reconhecidas pelo Estado, mas tal
tratamento era negado às Testemunhas. Assim, as Testemunhas de Jeová
continuavam a negar cumprir até mesmo esse serviço alternativo.
Mais recentemente, a maioria
dos países ditos democráticos passaram a modificar a sua perspectiva em relação
ao serviço militar compulsório, reconhecendo o direito dos seres humanos às
suas convicções morais e religiosas. Em face disto, o Corpo Governante das
Testemunhas de Jeová publicou o artigo intitulado "Pagamos a César as
coisas de César".[33]
Este artigo referiu que em alguns países já se concedia isenção do serviço
militar aos ministros religiosos, o que as Testemunhas afirmam ser. Entre tais
países encontravam-se os Estados Unidos ou a Austrália,
que concedem tal isenção mesmo em tempo de guerra. E em tempos de paz, em
muitos países que mantêm o serviço militar obrigatório, concede-se isenção às
Testemunhas de Jeová reconhecendo-as com o estatuto de ministros religiosos.
Desta forma podem continuar com o seu trabalho de evangelização, o que alguns
Estados reconhecem ser um serviço público.
O artigo prossegue mencionando
que há países em que o Estado, embora não conceda isenção aos ministros
religiosos, reconhece que algumas pessoas podem ter objeção ao serviço militar.
Muitos destes países têm providências para não obrigar essas pessoas
conscienciosas a prestar serviço militar. Em alguns lugares, o serviço civil
compulsório, tal como um trabalho útil na comunidade, é considerado como um
serviço não-militar, nacional. Esse serviço cívico alternativo assume a forma
de participação em diversos tipos de tarefas comunitárias, sob a alçada de
organismos civis, tal como escavar poços ou construir vias rodoviárias, a
participação semanal na limpeza de estradas, escolas ou hospitais. O artigo
referia que, nestes casos, os jovens entre as Testemunhas de Jeová teriam de
fazer as suas próprias decisões pessoais à base das suas consciências treinadas
pela Bíblia. Muitos entre eles têm muitas vezes concordado em prestar tais serviços
quando é para o bem da comunidade e não está ligado ao que consideram ser
alguma forma de religião falsa, nem é de qualquer outra maneira objectável à
sua consciência.
Nos casos em que alguém
conclui que o serviço civil, nacional, é uma obra em que pode participar em
obediência às autoridades, sem violar princípios bíblicos, tal decisão cabe a
ele perante Deus. Os anciãos designados e
outros devem respeitar plenamente a sua decisão em consciência e continuar a
considerá-lo como um cristão de boa reputação. No entanto, se achar que não
pode prestar este serviço civil, sua atitude também deve ser respeitada,
mantendo a sua boa reputação.
Alguns críticos referem que a
perspectiva apresentada em 1996 já poderia ter sido decidida em 1978. Citam as
palavras de Raymond Victor Franz, antigo membro do Corpo Governante e
actualmente desassociado: "…o
Corpo Governante reuniu-se várias vezes, em 1978, para estudar a questão do
serviço civil alternativo ao serviço militar. Os membros do CG, John Booth,
Ewart Chitty, Raymond Franz, George
D. Gangas, Leo Greenles, Albert D. Schroeder, Grant
Suiter, Lyman Swingle e Daniel Sydlik acharam que a proibição do serviço
civil alternativo não era bíblica. Votaram contra a permanência dessa norma.
Carey Barber, Frederick William Franz, Milton G. Henschel, William Jackson, Karl Klein
votaram a favor da permanência da norma. Teodore Jaracz absteve-se. Nove votos
contra cinco. Mas nove votos não representavam dois terços no número de membros
do CG e por causa de apenas um voto…"
SAUDAÇÃO À BANDEIRA
É bem conhecido que alguns
grupos religiosos têm apoiado a violência armada contra governos que
desaprovam. Mas as Testemunhas de Jeová não se envolvem em subversão política
de qualquer espécie. Quando se recusam a saudar um símbolo nacional ou a cantar
um hino patriótico, alegam que não o fazem por deslealdade ou traição, visto
que não pretendem desrespeitar ou favorecer um país em relação a outro. Elas
adoptam uma posição idêntica em todos os países em que vivem. A sua atitude não
é de desrespeito mas sim de neutralidade. Não assobiam nem gritam para atrapalhar
uma cerimónia patriótica, não cospem na bandeira, não a pisoteiam nem a
queimam. A sua recusa em participar em cerimónias nacionalistas não é uma
atitude contra o governo. A sua posição baseia-se na sua interpretação das
palavras proferidas por Jesus Cristo:
· Mateus 4:10
"É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens
de prestar serviço sagrado." (NM)
Uma vez mais, as Testemunhas de Jeová afirmam que a sua posição é igual
à dos primitivos cristãos nos dias do Império Romano. Sobre esses cristãos, Elmer W. K. Mould escreveu:
"O acto de adoração do imperador consistia em aspergir alguns grãos
de incenso ou algumas gotas de vinho sobre um altar que havia diante duma
imagem do imperador. Talvez, por estarmos tão afastados daquela situação, não
vemos neste acto nada de diferente de (…) erguer a mão numa continência à
bandeira ou diante dum famoso chefe de estado, uma expressão de cortesia,
respeito e patriotismo. É possível que muita gente, no primeiro século,
pensasse a mesma coisa sobre isso, mas não os cristãos. Eles encaravam o
assunto inteiro como adoração religiosa, reconhecendo o imperador como
divindade, e, por isso, como deslealdade a Deus e a Cristo, e recusavam-se a
fazer isso."[34]
UM ACTO DE ADORAÇÃO
Para as Testemunhas, a
continência a um líder governamental, tal como a famosa expressão nazi Heil
Hitler, a saudação à bandeira ou o cantar um hino nacional equivale a um
acto de adoração. Vários autores apresentam o mesmo raciocínio:
"As
primitivas bandeiras tinham carácter quase que puramente religioso. (…) A ajuda
da religião parece sempre ter sido procurada para dar santidade às bandeiras
nacionais."[35]
"A
bandeira, tal como a cruz, é sagrada. (…) As normas e os regulamentos relativos
à atitude humana para com os estandartes nacionais usam palavras fortes,
expressivas, como: Culto à Bandeira, Reverência à Bandeira, Devoção à
Bandeira."[36]
"Os
cristãos negaram-se a (…) oferecer sacrifícios ao génio do imperador, o que
hoje em dia equivale aproximadamente a negar-se a fazer continência à bandeira
ou a repetir o juramento de lealdade."[37]
Assim, visto que encaram a
saudação à bandeira como acto de adoração, sendo que creem que a adoração
pertence somente a Deus, não podem conscienciosamente adorar outro alguém ou
alguma coisa.[carece de
fontes]
Também, o hino nacional é, na
realidade, um cântico religioso ou uma oração a favor duma nação. Costuma pedir
prosperidade material e longevidade para a nação. Naturalmente, nem todos os
hinos nacionais incluem petições a Deus, mas muitos exaltam a sua nação acima
de outras ou expressam louvor a determinados feitos militares. Algumas fontes
reconhecidas expressam um conceito similar, como por exemplo:
"Os hinos nacionais são expressões de sentimentos patrióticos e
muitas vezes incluem pedidos de orientação e proteção divinas para o povo ou
seus governantes"[36]
"Os sentimentos dos hinos nacionais variam, desde orações a favor
do monarca, alusões a batalhas e levantes de importância nacional (…) a
expressões de sentimentos patrióticos"[35]
PERSEGUIÇÃO DEVIDO À NEUTRALIDADE
Devido à sua posição neutra e
intransigente quanto ao apoio militar, ou à veneração de símbolos
nacionalistas, as Testemunhas de Jeová foram duramente perseguidas, espancadas,
encarceradas e mortas em muitos países da Terra, incluindo os usualmente
conhecidos pela sua tolerância. Devido à expulsão em massa da escola de filhos
de Testemunhas de Jeová, por algum tempo em fins dos anos 1930 e início da
década de 1940, foi necessário que elas operassem as suas próprias escolas nos
Estados Unidos e no Canadá a fim de prover educação para os seus filhos. Eram
chamadas de Escolas do Reino.[carece de
fontes]
Onde há um forte espírito de
nacionalismo, usualmente a tendência é esperar que todos falem e ajam da mesma
maneira que a maioria, sem concessões à consciência religiosa. Isto é uma forma
de controle do pensamento levado a extremos sob certos tipos de governo. Em
vários destes países, as actividades das Testemunhas de Jeová estão proscritas
sendo que elas efectuam o seu trabalho de evangelização de uma forma
clandestina. Já em pleno Século XXI, em vários países, tal como na Eritreia,
várias Testemunhas permanecem presas, algumas delas por mais de dez anos.
Perseguições violentas têm ocorrido na República da Geórgia ou no Turcomenistão.
Mesmo em países como Grécia ou a Coreia
do Sul, centenas de Testemunhas de Jeová são presas devido a negarem-se a
prestar o serviço militar obrigatório, sendo-lhes negado o direito à objeção de
consciência[carece de
fontes].
REFERÊNCIAS
1.
↑
A
Sentinela de 1 de Junho de 2003, página 13
2.
↑
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3.
↑
A
Sentinela de 15 de Dezembro de 1980, páginas 5 e 6
4.
↑
Tratado Quem Realmente Governa o Mundo?, publicado pela Sociedade Torre de Vigia
de Bíblias e Tratados em 1992, disponível online, em
inglês
5.
↑
Artigo intitulado Nossa sujeição relativa às autoridades superiores,
publicado na revista A Sentinela de 1 de Novembro de 1990, páginas 23 a
28
6.
↑
A
Sentinela de 15 de Dezembro de 2005, página 23
7.
↑
A Encyclopedia Canadiana afirma: "A obra das Testemunhas de
Jeová é o reavivamento e o restabelecimento do Cristianismo primitivo praticado
por Jesus e seus discípulos durante o primeiro e o segundo séculos. Todos são
irmãos."
9.
↑
Livro Unidos na Adoração do Único Deus Verdadeiro, publicado pela STVBT
em 1983, páginas 165 a 168
10.
↑
The History of the Christian Religion and Church, During the Three First
Centuries, Nova Iorque, 1848, de Augusto Neander, traduzido do alemão por
H. J. Rose, pág. 168
11.
↑
History of Christianity, de Edward Gibbon, 1891, pág. 162-3
12.
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The Great Events by Famous Historians, de F. P. G. Guizot, editado por
R. Johnson, 1905, Vol. III, pág. 246
13.
↑
On the Road to Civilization, A World History, Filadélfia, EUA, 1937, de
A. K. Heckel e J. G. Sigman, pág. 237, 238
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The Ante-Nicene Fathers, Vol. I, pág. 254
15.
↑
The Ante-Nicene Fathers, 1957, Vol. III, pág. 99, 100
16.
↑
An Historian’s Approach to Religion, de Arnold Toynbee
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A Short History of Rome, de G. Ferrero e C. Barbagallo, 1919, pág. 382
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↑
The New World’s Foundations in the Old, de R. e W. M. West, 1929, pág.
131
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The Rise of Christianity, de E. W. Barnes, 1947, pág. 333
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21.
↑
Our World Through the Ages, de N. Platt e M. J. Drummond, 1961, pág. 125
22.
↑
Christian Attitudes Toward War and Peace, Abingdon, 1960, pág. 67-8
23.
↑
Uma Investigação da Concordância da Guerra com os Princípios do Cristianismo,
de Jonathan Dymond pág. 60, 61, em inglês
24.
↑
Despertai!
de 22 de Agosto de 1993, página 8
25.
↑
Il Giornale d’Italia, de 7 de Agosto de 1955, comentou sobre um Congresso
das Testemunhas de Jeová: "Um observador imparcial ficará impressionado
com três coisas em especial: primeiro, o comportamento exemplar dos presentes,
ao acompanharem o que é dito com respeitoso silêncio e com patente afinidade
espiritual; segundo, o fato de que tantas raças podem se ajuntar no nome duma
religião que aparentemente infunde aos seus pensamentos e ações serenidade e
retidão moral; terceiro, o número excepcional de crianças de um a treze anos —
brancas, de cor ou amarelas, mas todas estranhamente bem comportadas ou até
mesmo ocupadas consultando versículos na Bíblia Sagrada enquanto acompanham as
palavras de seu pregador."
26.
↑
Amsterdam News, Nova Iorque, em 2 de Agosto de 1958, comentou sobre um
Congresso das Testemunhas de Jeová: "Em toda a parte, negros, brancos e
orientais, de todas as camadas sociais e de todas as partes do mundo,
misturam-se alegre e livremente. Testemunhas devotas, procedentes de 120
países, têm vivido e adorado unidamente em paz, mostrando aos americanos quão
fácil é fazer isso. A assembleia é um exemplo brilhante de como as pessoas
podem trabalhar e viver juntas."
27.
↑
O jornal Union, Sacramento, Califórnia,
publicou em 1965 o seguinte editorial: "Basta dizer que, se todo o
mundo vivesse segundo a crença das Testemunhas de Jeová, acabariam o
derramamento de sangue e o ódio, e o amor reinaria."
28.
↑
A jornalista Lenora Steadman escreveu na edição de 20 de Julho de 1974 do Star-Telegram
de Fort Worth: "Uma coisa se destaca no congresso das Testemunhas
de Jeová aqui em Fort Worth, e esta não é seu tamanho, embora um impressionante
número de 11.000 pessoas de Texas, Oklahoma e Louisiana esteja presente na
reunião. 'E fez de um só sangue todas as nações dos homens, para morarem em
toda a face da terra’ (Atos 17:26) Este versículo da Bíblia passa a viver em
verdadeira fraternidade nas reuniões religiosas no Centro Comemorativo Will
Rogers. As pessoas incluem pretos, mulatos, brancos e outros."
29.
↑
Comentário de G. Norman Eddy publicado no Journal of Bible and Religion:
"Fico impressionado com a sua genuína consideração elevada para com as
pessoas de todas as raças. Dessemelhantes de alguns que adotam a doutrina da
fraternidade racial apenas da boca para fora, as Testemunhas acolhem a todos na
sua sociedade — até mesmo em cargos de destaque — sem referência à cor ou à
feição"
30.
↑
Referindo-se aos congressos realizados na União Soviética em 1990, o jornal Krasnoyarskiy
Komsomolets declarou: "Os ideólogos do nosso país finalmente
compreenderam que o povo de Jeová de forma alguma ameaça a lei e a ordem
públicas.". Sobre o mesmo tema, o jornal soviético Vostochno-Sibirskaya
Pravda informou: "Visto que a organização das Testemunhas de Jeová
é estritamente religiosa, elas não tomam parte em conflitos políticos, nem
incentivam seus membros a apoiar qualquer bloco político, mas apoiam a
autoridade da Bíblia e de seu Autor, Jeová Deus."
31.
↑
A
Sentinela de 15 de Julho de 1974, página 425
32.
↑
A
Sentinela de 1 de Novembro de 1999, página 28
33.
↑
A
Sentinela de 1 de Maio de 1996
34.
↑
Essentials of Bible History, 1951, pág. 563
37.
↑
Those About to Die, 1958, de Daniel P. Mannix, pág. 135
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