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“Testemunhas de Jeová”, de autoria de Superdotado Álaze Gabriel.
Disponível em http://www.testemunhasdejeova.blogspot.com.br/
TRIÂNGULO ROXO
Triângulo
Roxo era o símbolo identificador dos adeptos da religião Testemunhas de Jeová nos campos de concentração Nazi. Fazem parte das
vítimas amiúde esquecidas do Holocausto.
PERSEGUIÇÃO
Durante o regime de Hitler e a Segunda
Guerra mundial as Testemunhas de Jeová, por razões doutrinárias recusaram
participar do sistema nazista e, por consequência tornaram-se alvo de
perseguição e mesmo condenação aos campos de extermínios em razão de sua fé.
"Triângulos
roxos" - "Testemunhas de Jeová".
SEMINÁRIOS SOBRE TRIÂNGULOS ROXOS
O Corpo Governante das
Testemunhas de Jeová aprovou a realização de seminários com palestras para
divulgação dos Triângulos Roxos - As Vítimas Esquecidas do Nazismo,
realizados nas apresentação de video, e em João
Pessoa em Janeiro
de 2008.
Um dos pontos altos dos
seminários foi a exibição do documentário em vídeo intitulado As Testemunhas
de Jeová Resistem ao Ataque Nazista. Os eventos não tiveram por objectivo
apenas recordar as atrocidades cometidas pelo Nazismo. A edição especial desse
vídeo para salas de aula, apresentada por James N. Pellechia, do
Departamento de Relações Públicas da sede mundial das Testemunhas de Jeová,
contém 28 minutos de comentários históricos e relatos de sobreviventes de
campos de concentração. Uma cópia do vídeo e sugestões sobre como usá-lo nas
salas de aula estão sendo fornecidas gratuitamente aos professores.
Com o cabeçalho
"Testemunhas de Jeová Relembram Perseguição", o Jornal O Estado de São Paulo comentou: "A
discriminação registrada entre 1933 e 1945
afetou a vida de cerca de 10 mil alemães que professavam a doutrina das
Testemunhas de Jeová, contrária à política
belicista de Adolf Hitler, e mais de 2.450 Testemunhas de Jeová
perderam a vida. Os nazistas perseguiram, além de judeus, homossexuais,
ciganos e comunistas, cristãos que
se recusavam a aderir ao regime. É o que as Testemunhas de Jeová vêm procurando
divulgar e debater em vários países, incluindo o Brasil."
Os exemplos positivos dados
destacaram a capacidade humana de resistir ao mal e de amar, são lições
para as novas gerações. A resistência das Testemunhas de Jeová não foi armada. Elas resistiram
por se apegarem a seus princípios religiosos apesar do preconceito, da
propaganda contrária e da perseguição.
VÍTIMAS POR OPÇÃO
Pedra
Memorial aos Triângulos roxos que sofreram terror no campo de Mauthausen,
Áustria.
Os oradores chamaram a atenção
também para o fato de as Testemunhas de Jeová terem sido vítimas por
opção. "A guerra nazista contra os judeus visava a sua aniquilação e os
deixou com poucas opções para escapar", explicou o Dr. Abraham J. Peck,
Diretor Executivo do Museu do Holocausto de Houston, Texas, EUA. "A
perseguição nazista contra as Testemunhas de Jeová visava a erradicação da religião.
Por conseguinte, as Testemunhas de Jeová recebiam dos nazistas a oferta de liberdade,
caso renunciassem à sua fé. A maioria das Testemunhas (se não todas) preferiu
sofrer e enfrentar a morte junto com as outras vítimas do nazismo a apoiar a ideologia
nazista de ódio e violência." (A parte grifada entre parênteses foi
acrescentada).
Como judeu polonês, o Dr. Ben Abraham,
agora Vice-presidente da Associação Mundial dos
Sobreviventes do Nazismo, passou cinco anos e meio em campos de
concentração onde conheceu pessoalmente várias Testemunhas de Jeová. Ele disse:
"A diferença entre as Testemunhas e todos os outros prisioneiros é que, se
renunciassem à sua fé e se comprometessem a denunciar os outros que praticavam
a mesma crença, seriam soltas na hora. Mas preferiam permanecer presas a
renunciar à fé."
REAÇÃO AOS SEMINÁRIOS
Os eventos foram muito bem
recebidos pelas autoridades e pelos educadores.[1]
Alguns na assistência nunca tinham ouvido a história dos Triângulos Roxos.
Num telegrama, o Governador do Estado do Rio de Janeiro escreveu:
"Eventos como esse que servem para formar novas consciências e evitar
novas agressões aos direitos da humanidade terão sempre o meu total
apoio". E o Secretário de Saúde do mesmo estado reafirmou
que é de suma importância manter viva na memória os crimes
hediondos cometidos contra a humanidade. Desta forma, se transmitirá às
novas gerações referências éticas para sua formação e escolha de valores na construção de
um mundo mais fraterno e humanitário.
O ex-reitor Jacques
Marcovitch, da Universidade de São Paulo, assistiu ao
vídeo com a família e elogiou o material didático acompanhante. "Eles me
fazem acreditar na infinita capacidade humana de amar" - assim se
expressou o Professor
Francisco C. T. Silva, da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, após assistir ao seminário.
As 800 pessoas que assistiram
aos seminários nas cidades do Rio
de Janeiro e São Paulo acharam os relatos dos sobreviventes muito
comoventes. "Como uma pessoa poderia renunciar à sua fé em Deus e ainda ter uma
consciência livre, uma relação verdadeira com Deus?", argumentou Rudolf
Graichen, um testemunha de jeová que sobreviveu ao ataque nazista. Outra
sobrevivente no campo de concentração de Ravensbrück,
Magdalena Kusserow Reuter, explica: "Eu me recusava a dizer "Heil
Hitler" e a apoiar o regime nazista. Hitler queria ser um messias, e nós não o
reconhecíamos como tal."
REFERÊNCIAS