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“Testemunhas de Jeová”, de autoria de Superdotado Álaze Gabriel.
Disponível
em http://alazegabriel.blogspot.com.br/
ESTRUTURA MUNDIAL DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
DA ATUALIDADE
As
congregações
dos Estudantes da Bíblia (que adotaram o nome Testemunhas de Jeová a partir de 1931) aumentaram de
número nos Estados Unidos da América, no Canadá e na Europa durante a
vida de Charles Taze Russell.
Nos
finais da década de 70 do Século XIX, várias pessoas liam com interesse os artigos
publicados por Russell. Em Julho de 1879 passaram a ser assinantes da revista "A Torre de Vigia
de Sião" (actualmente "A Sentinela")
e estudavam as publicações editadas pela "Sociedade Torre de Vigia
de Tratados de Sião", constituída no ano de 1881 em Pittsburgo,
Pensilvânia,
Estados
Unidos. Esta sociedade editora, posteriormente designada como "Sociedade Torre de Vigia
de Bíblias e Tratados da Pensilvânia", passou a ser usada como o
principal instrumento legal daquele grupo de pessoas que vieram a ser
conhecidos por Estudantes da Bíblia e, décadas mais tarde, por Testemunhas de
Jeová. A sociedade editava também as publicações e cartas que serviam como
fonte de orientação doutrinária e de todos os procedimentos
para a realização das suas reuniões bem como do seu movimento internacional de evangelização.
Com
o passar do tempo, o termo abreviado "Sociedade Torre de Vigia", ou
simplesmente "Sociedade" tornou-se sinónimo do Corpo
Governante, o grupo de homens responsáveis pelas actividades mundiais das
Testemunhas de Jeová.
CORPO GOVERNANTE
O
Corpo Governante das Testemunhas de
Jeová é formado por um órgão central de homens mais experientes,
usualmente designados anciãos, todos afirmando
possuir uma esperança celestial, cujo número tem
variado ao longo dos últimos 35 anos. Este grupo colegial tem a
responsabilidade de promover e coordenar a obra das Testemunhas de Jeová em dezenas de milhares de
congregações. O Corpo Governante designa homens qualificados que, por sua vez,
são autorizados a designar anciãos e servos ministeriais para cuidar das congregações. As
Testemunhas de Jeová em todo o mundo respeitam essas designações.
Apesar
dos membros do Corpo Governante se assumirem como "cristãos ungidos"
pelo espírito santo de Deus, afirmam que são co-cristãos e não amos da fé de
cada Testemunha de Jeová. Não alegam serem inspirados por Deus ou terem o dom
de profetizar, ao contrário do que se atribui aos escritores do texto bíblico.
Reconhecem ser humanos imperfeitos e não se afirmam infalíveis, nem como pessoas nem no exercício
das suas funções, e têm reconhecido erros relacionados com expectativas,
determinadas doutrinas ou procedimentos. Várias vezes reconhecem nas
publicações da Sociedade Torre de Vigia que a sua visão sobre certos assuntos
era incorrecta e que se fizeram esforços para aprofundar conhecimentos bíblicos
para se adotarem medidas mais compatíveis com o que consideram ser a verdade da
Bíblia.
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
Desde
1884 até 1971, os 7 membros da Directoria da Sociedade Torre de Vigia, e em particular
o seu Presidente, tiveram uma grande influência nas decisões tomadas e na
orientação de toda a organização a nível mundial. A partir de 1944, surgiu o
conceito que que a Directoria da Sociedade constituía "um Corpo
Governante" para todas as Testemunhas de Jeová. A actual noção de Corpo Governante surge em 1971. Desde
de Janeiro de 1976, o funcionamento do Corpo Governante foi estruturado em 6
comissões administrativas, cada uma designada para cuidar de certos aspectos
das suas actividades mundiais. Novos ajustes foram introduzidos em 1992 e em
2000.
FILIAIS E CONGÉNERES DA SOCIEDADE
Até
1976, a supervisão de cada filial e congénere da Sociedade Torre de Vigia era
entregue a um só homem. No entanto, na sequência dos ajustes no funcionamento
do principal órgão governativo da organização, em 1 de Fevereiro de 1976 todas
as filiais e passaram também ter uma Comissão de Filial composta de homens
considerados capazes designados pelo Corpo Governante, mediante a sua Comissão
do Serviço. Cada Escritório de Filial é organizado em diferentes departamentos,
consoante as suas necessidades. O trabalho da Comissão de Filial é
supervisionado pelo Coordenador da
Comissão de Filial, escolhido dentre os seus pares e servindo nessa
função por tempo indeterminado. Existe ainda um rodízio anual na presidência
das reuniões da Comissão de Filial, que ocorre a 1 de Janeiro de cada ano.
O
livro Procedimentos Organizacionais (lançado em 1977 e revisado em
Fevereiro de 2003), é o manual que contém as normas e regras que governam todas
as filiais e congéneres da Sociedade Torre de Vigia
de Bíblias e Tratados e seus complexos gráficos. Outras orientações
adicionais são recebidas nas publicações, em sessões de treino periódico ou em
cartas internas. Em Brooklyn, a partir de Dezembro de 1977, iniciou-se um curso
especial, de cinco semanas, para membros de Comissões de Filial.
A
responsabilidade da Comissão de Filial é cuidar das necessidades de todas as
congregações no seu território, as quais poderão ascender às muitas centenas,
compostas por dezenas de milhares de Testemunhas de Jeová. Certificam-se que
toda a população do país ou países sob a sua supervisão possam ser contactados
regularmente com a mensagem que pregam, providenciam que as Testemunhas e as
pessoas interessadas possam obter Bíblias e publicações baseadas nela,
estruturam os circuitos e os distritos em que distribuem as congregações,
designam homens capazes para cuidar de cada congregação, cuidam dos interesses
dos missionários e outros trabalhadores ou pregadores de tempo integral, efectuam
preparativos para a realização de grandes Assembleias e Congressos, cuidam de
aspectos legais relacionados com a construção e propriedade de Salões do Reino
e de Assembleias, entre muitas outras tarefas, todas elas sob a orientação
directa do Corpo Governante.
Nos
países onde não existe uma Filial da Sociedade Torre de Vigia, é usual a
formação de uma Comissão do País que trabalha sob a supervisão da
Comissão de Filial designada àquela região.
Em
1955, existiam 77
filiais da Sociedade Torre de Vigia sendo que a sua supervisão directa cabia ao
Presidente da Sociedade. Em face da dificuldade desta tarefa, programou-se
dividir a Terra em dez zonas, cada zona compreendendo certo número de filiais
da Sociedade. Homens qualificados da sede de Brooklyn e experientes
Superintendentes de Filial foram designados como servos de zona (hoje chamados
Superintendentes Zonais) e foram treinados para esse trabalho. Em 1 de janeiro
de 1956, o primeiro desses servos de zona inaugurou esse novo serviço de
visitar as filiais. Em 1992,
mais de 30 homens experientes, incluindo membros do Corpo Governante, serviam
na qualidade de Superintendentes Zonais. Actualmente existem mais de cem
filiais, sendo que algumas deles supervisionam a actividade em países
estrangeiros. Por exemplo, a Filial de Portugal, além de cuidar dos interesses
das Testemunhas de Jeová no território continental e arquipélagos da Madeira e
Açores, supervisiona ainda a actividade realizada em Cabo Verde e São Tomé e
Príncipe.
Em
2006 existiam 114
filiais e congéneres da Sociedade em todo o mundo, coordenando a actividade das
Testemunhas em 236 países e regiões autónomas.
As filiais são agrupadas em conjuntos, cada um deles chamado de Zona
Internacional. Anualmente, cada zona recebe a visita de um Superintendente
Zonal, designado pela Comissão do Serviço do Corpo Governante.
O trabalho primário destes superintendentes é ajudar a Comissão de Filial a
lidar com problemas ou perguntas que talvez surjam relacionadas com a obra de
evangelização. Também, é usual que se reúnam com os missionários que trabalham
sob a supervisão da Comissão de Filial visitada. Examina os registos mantidos para
a operação da Filial, inspecciona as gráficas ou outras instalações e mostra
particular interesse no andamento da obra de pregação realizada no país ou
região bem como na condição espiritual das congregações supervisionadas pela
Comissão de Filial visitada. Quando possível, utilizam-se Salões de Assembleias
ou locais públicos alugados para a realização de uma reunião especial para a
qual podem ser convidados todos os publicadores de um país ou de uma região do
país.
SERVIÇO DE BETEL
Betel ou "Casa
de Deus", é a designação usada entre as Testemunhas de Jeová para se
referirem ao conjunto de edifícios administrativos, complexos gráficos,
fazendas e edifícios residenciais para os seus trabalhadores permanentes, todos
eles sob a supervisão de uma Comissão de Filial, num determinado país ou
conjunto de países. Todos estes bens imóveis pertencem à Sociedade Torre de Vigia
de Bíblias e Tratados ou às suas congéneres.
Tomando
como exemplo o Brasil, o conjunto dos edifícios administrativos, complexos
gráficos e blocos residenciais pertencentes à filial da Sociedade Torre de
Vigia daquele país, ali designada por Associação das
Testemunhas Cristãs de Jeová, é habitualmente chamado de "Betel do
Brasil". O Betel do Brasil está situado no município de Cesário
Lange, no estado de São Paulo. O Betel de Portugal, que serve de sede à
filial da Sociedade Torre de Vigia, designada por Associação das
Testemunhas de Jeová naquele país, está situado em Alcabideche,
a alguns quilómetros de Lisboa.
Os
trabalhadores voluntários que trabalham nestes locais por Tempo Integral,
usualmente chamados de betelitas, integram a Ordem Mundial dos Servos Especiais de Tempo Integral. A escolha de
novos membros é feita pela Comissão de Filial e designados mediante a Comissão
de Pessoal do Corpo Governante. Os novos membros cursam a Escola de Iniciantes de Betel, que
visa a sua formação pessoal e integração na rotina do Serviço em Betel, e
recebem um manual intitulado Morar
Juntos em União.
Os
betelitas encaram a sua permanência em Betel como fazendo parte de uma família.
Assim, entre as Testemunhas de Jeová, é habitual usar-se a expressão família de Betel tanto para designar
todos os membros que trabalham numa determinada filial como em todas elas, como
família global.
ORDEM MUNDIAL DOS SERVOS ESPECIAIS DE TEMPO INTEGRAL
Desde
1995, que todos os trabalhadores voluntários da Associação Torre de Vigia
(incluindo os membros do Corpo Governante), tanto na sede mundial como nas
respectivas filiais e congéneres (chamados de Betelitas), pioneiros especiais e
missionários, superintendentes de Circuito e de Distrito, fazem um voto de
pobreza por escrito como membros da Ordem
Mundial dos Servos Especiais de Tempo Integral das Testemunhas de Jeová.
São dessa forma considerados trabalhadores voluntários não-remunerados. Recebem
uma pequena ajuda de custo para despesas pessoais prementes (se casados, suas
esposas também recebem), como consequência directa do seu serviço religioso de
Tempo Integral. Segundo o Anuário das Testemunhas de Jeová de 2007, no mundo
inteiro, um total de 19.328 ministros ordenados servem nas Filiais. Todos são
membros da Ordem Mundial dos Servos Especiais de Tempo Integral das Testemunhas
de Jeová.
Espera-se
que estas pessoas, trabalhem voluntariamente em Betel ou sirvam como
missionários ou Superintendentes Viajantes, sejam especialmente exemplares na
sua conduta e na aplicação dos princípios éticos e de moral apresentados na
Bíblia, encarando a sua posição como um serviço que prestam aos demais.
Independentemente do seu trabalho, que consideram um alto privilégio, todos
eles estão sujeitos às mesmas instruções e obrigações como qualquer outra
Testemunha de Jeová e, portanto, a negligência no cumprimento dos seus deveres
pode resultar na perda do seu privilégio e, em caso de violação séria dos
princípios da Bíblia, poderão ser desassociados da organização.
CIRCUITOS E DISTRITOS
As
congregações sob a jurisdição de uma Filial, são agrupadas em conjuntos de
cerca de 20 congregações, incluindo grupos isolados. Este conjunto é chamado de
Circuito. Semestralmente, cada
congregação recebe a visita de um Superintendente
de Circuito, que se inicia à terça-feira e termina ao Domingo. Trata-se
de um Superintendente Viajante cuja responsabilidade é verificar o andamento
dos assuntos na congregação visitada, encorajando e animando os seus membros,
reunindo-se com os seus Anciãos, Servos Ministeriais e Pioneiros Regulares.
Cuida de alguma dificuldade premente que lhe seja apresentada, profere
discursos à congregação e participa com ela no seu serviço de evangelização
durante a semana. Caso seja casado, a sua esposa acompanha-o e participa no serviço
de evangelização junto com as Testemunhas locais. Caso o circuito seja extenso,
é usual os Superintendentes Viajantes permanecerem hospedados na casa de um dos
membros da congregação. Estes anciãos viajantes são recomendados pela Comissão
de Filial e nomeados pela Comissão de Serviço do Corpo Governante, dentre os
anciãos experientes que estão no serviço de Tempo Integral. No final de cada
visita enviam um relatório ao Escritório da Filial.
Um
Distrito é formado por cerca de
20 circuitos. Cada Circuito recebe semestralmente a visita semanal de um Superintendente de Distrito. É
recomendado pela Comissão de Filial e nomeado pela Comissão de Serviço do Corpo
Governante, dentre os superintendentes de Circuito mais experientes. Ele é
directamente responsável pelo ensino transmitido nas Assembleias de Circuito do
seu Distrito e preocupa-se em ajudar os Superintendentes de Circuito nas suas
respectivas tarefas, dando conselhos e orientações. No final de cada visita a
um Circuito enviam um relatório ao Escritório da Filial.
Anualmente,
realizam-se reuniões de grandes dimensões chamadas de Congresso de Distrito,
reunindo um Distrito inteiro ou parte do mesmo. Estas são realizadas em Salões
de Assembleias das Testemunhas de Jeová ou em locais locados ou alugados para o
efeito, tal como recintos desportivos. Os oradores participantes são
seleccionados pelo Escritório da Filial.
Desde
1999, os superintendentes (anciãos) de Circuito e de Distrito recebem
treinamento numa nova escola chamada de Escola
de Superintendentes Viajantes. Muitos deles, já haviam antes frequentado
a Escola
Bíblica de Gileade ou a Escola de Treinamento Ministerial. Até 2005, 13 turmas
cursaram a Escola para Superintendentes Viajantes no Centro Educacional da Torre de Vigia
em Patterson, Nova York, Estados Unidos. Mais de 600 Superintendentes de
Circuito e de Distrito do Canadá e dos Estados Unidos fizeram o curso. Durante
o ano de serviço de 2004, a escola também passou a ser realizada em 87 outras
filiais. Em 23 dessas, as turmas incluíam alunos de outros países.
Em
meados de 2011, foi descontinuado o arranjo que instituia nas cidades com duas
ou mais congregações, um ancião congregacional designado pela Comissão de
Filial como Superintendente de Cidade,
para cooperar com os diversos superintendentes viajantes.
ASSEMBLEIAS E CONGRESSOS
A
primeira vez que os Estudantes da Bíblia, como então se designavam
as Testemunhas de Jeová, efectuaram um grande ajuntamento foi em 1893, na cidade de Chicago, Illinois, EUA. A assistência foi de
360 pessoas e 70 novos membros foram batizados.
Na
actualidade, realizam-se anualmente assembleias reunindo um Circuito inteiro ou
parte do mesmo, chamadas de Assembleia
de Circuito, de dois dias, e o Dia
de Assembleia Especial. Estes eventos locais são assistidos por centenas
e até milhares de pessoas.
Estas
Assembleias são supervisionadas pelo Superintendente de Circuito que convida
alguns anciãos mais experientes do Circuito para o proferimento dos diversos
discursos programados pela Comissão de Ensino do Corpo Governante, debaixo de
um tema geral. Os arranjos mecânicos relacionados com a Assembleia também estão
sob a sua supervisão, tal como o arranjo do local, serviços de som,
indicadores, entre outros. Geralmente reúne-se um dia antes da Assembleia de
Circuito com os Pioneiros Regulares do circuito para prover-lhes treinamento
básico e encorajamento.
Anualmente,
realizam-se reuniões de grandes dimensões chamadas de Congresso de Distrito, reunindo um Distrito inteiro ou parte do
mesmo. Estas são realizadas em Salões de Assembleias das Testemunhas de Jeová ou em
locais locados ou alugados para o efeito, tal como recintos desportivos. Os
oradores participantes são seleccionados pelo Escritório da Filial. Filiais ou
congéneres menores poderão considerar ser mais prático reunir todas as
congregações sob a sua jurisdição num só local, realizando assim um Congresso Nacional. A estes congressos
anuais chegam a assistir vários milhares ou mesmo algumas dezenas de milhares
de pessoas.
Note
o que ocorreu em alguns dos últimos congressos:
·
"Obediência
a Deus" em 2005:
Foi lançado um novo livro de 224 páginas intitulado O Que a Bíblia Realmente Ensina?
·
"Aproxima-se
o Livramento!" em 2006: Realizado em 155 países foi o primeiro
Congresso a ser anunciado através de uma campanha mundial de convites
distribuídos pessoalmente pelas Testemunhas. Foi lançado o novo livro de 192
páginas com o título Viva tendo em mente o dia de Jeová;
·
"Siga a
Cristo!" em 2007: Lançou-se o novo livro de 192 páginas intitulado 'Venha
Ser Meu Seguidor';
·
"Guiados
Pelo Espírito de Deus" em 2008: Lançou-se um livro de 320 páginas
intitulado Os Jovens Perguntam - Respostas Práticas II e o livro Mantenha-se
no Amor de Deus;
·
"Mantenha-se
Vigilante" em 2009: Lançou-se o livro Dê Testemuno Cabal sobre o
Reino de Deus, o DVD As maravilhas da Criação Revelam A Glória de Deus,
a brochura intitulada A Bíblia - Qual é a sua Mensagem? e um novo
conjunto de 135 cânticos (consequentemente lançados também como cancioneiro Cantemos
a Jeová);
·
"Continue
Achegado a Jeová" em 2010: Lançou-se as brochuras A Vida - Teve
um Criador? e A Origem da Vida - Cinco Perguntas Que Merecem Respostas,
o livro de 192 páginas intitulado Jeremias e a Mensagem de Deus para Nós
e o DVD Testemunhas de Jeová - Fé em Ação, Parte 1 - Da Escuridão para a Luz;
·
“Venha o Reino
de Deus!'" em 2011: Lançou-se as brochuras Escute a Deus e Viva para
Sempre, uma versão reduzida intitulada Escute a Deus, uma versão
revisada do livro Os Jovens Perguntam - Respostas Práticas I e o DVD Testemunhas
de Jeová - Fé em Ação, Parte 2 - Deixem a luz brilhar!, sendo este ultimo o
segundo duma série de dois DVD's que contam a história recente das Testemunhas
de Jeová;
· "Proteja seu Coração'" em 2012: Será realizada a
partir do mês de maio, no mundo inteiro;
CONGRESSOS INTERNACIONAIS
Sob
a supervisão do Corpo Governante, realizam-se periodicamente Congressos Internacionais em diversos
países espalhados pelos cinco continentes. Utilizam-se estádios desportivos ou
outros locais convenientes, que possam comportar as grandes multidões que
costumam comparecer a esses eventos. Como exemplo pode referir-se o Congresso
Internacional de 1985, sob o tema Mantenedores da Integridade, que no Brasil reuniu quase
250 mil pessoas nos dois maiores estádios do país, a saber, o Maracanã
com 86.410 pessoas e o Morumbi com 162.941 pessoas, recebendo delegações de onze
países. O Congresso Internacional (ou Assembleia Internacional como se
designava na época) que reuniu maior número de pessoas numa única cidade,
realizou-se em Nova Iorque, entre os dias 27 de Julho a 3 de Agosto de
1958, sob o tema Vontade Divina. Mais de 250 mil pessoas lotaram o Estádio Ianque e o vizinho Campo de Pólo. Esta notável
reunião juntou congressistas de pelo menos 123 países e grupos de ilhas. Neste
Congresso, 7.136 pessoas foram batizados na praia de Orchard, a alguns
quilómetros de distância. Durante muitos anos, este foi o maior batismo em
massa, num só local, realizado pelas Testemunhas de Jeová.
Os
Congressos Internacionais costumam ter uma duração de quatro dias, geralmente
de quinta-feira a domingo. Tal como nos Congressos de Distrito, são proferidos
discursos baseados na Bíblia, realiza-se a cerimónia de batismo de novos
membros, é apresentada uma encenação teatral, muitas vezes com trajes antigos retratando
um episódio bíblico, são efectuados lançamentos de novas publicações ou
traduções da Bíblia num novo idioma e, em alguns anos, são adotadas resoluções
após aprovação entusiástica dos presentes. O que torna mais distintivo um
Congresso Internacional é a existência de delegações de diferentes países que
escutam o programa no seu próprio idioma nos sectores do recinto que lhe estão
destinados. Isto exige um enorme esforço de organização, incluindo transporte
dos congressistas estrangeiros bem como a sua hospedagem, muitas vezes
efectuada em casas particulares de Testemunhas locais. Segundo referido pelos
congressistas que assistem, estes eventos reforçam o sentimento de união entre
as Testemunhas, a maioria das quais se reúne com outras que nunca antes se
haviam encontrado.
Mais
recentemente foram realizados Congressos Internacionais em quatro países
europeus: República Tcheca, Eslováquia,
Alemanha e Polónia. Na
Alemanha foram utilizados simultaneamente cinco estádios, os mesmos que haviam
sido usados pela FIFA,
duas semanas antes, durante o Campeonato Mundial de Futebol de 2006. A
assistência foi superior a 200 mil pessoas, sendo que, apesar desse contingente
de pessoas, não foi usada qualquer equipa de segurança particular ou estatal,
em face da organização e bom comportamento das Testemunhas reunidas.
Os
mais de 7.000.000 de membros activos das Testemunhas de Jeová segundo o Anuário das Testemunhas de Jeová
de 2010, página 31 e nas estatísticas do seu site oficial,
junto com muitos outros milhões de pessoas interessadas que assistem às suas
reuniões nos Salões do Reino e Congressos, estão organizadas e
distribuídas por congregações locais, precisamente 105.298 delas em todo o
mundo. Certas localidades poderão ter apenas uma destas congregações, enquanto
algumas cidades poderão conter várias dezenas. Todas essas congregações são
supervisionadas por uma estrutura organizativa
mundial, sob a liderança de um Corpo Governante.
ESTRUTURA ATUAL
Os
mais de sete milhões e setecentos mil membros ativos das Testemunhas de Jeová
em 2013 (vide anuário das Testemunhas de Jeová 2013 disponível em http://download.jw.org/files/media_books/47/yb13_T.pdf),
encontram-se distribuídos em congregações que, por sua vez, fazem parte de uma
estrutura mundial, supervisionada de sua sede mundial por seu grupo
administrativo conhecido como Corpo
Governante.
CONGREGAÇÕES
Cada
congregação (ou igreja local, em gr. ekklesía), é composta de
publicadores, ou seja, homens e mulheres, jovens e idosos, que publicam, pregam
ou divulgam a mensagem que as Testemunhas chamam "boas novas",
cumprindo assim o que entendem ter sido a ordem expressa de Jesus Cristo para
os seus seguidores. A maioria destes publicadores são batizados, apesar de
alguns ainda não terem alcançado esse passo. Para a liderança da congregação e
de todas as suas atividades, são designados entre os homens batizados,
experientes e exemplares, os que servirão como anciãos (ou presbíteros; em gr. presbýteroi) ou superintendentes (em gr. epískopoi),
e servos ministeriais (ou diáconos; em
gr. diákonos) como seus ajudantes. Os termos "servo
ministerial" e "ancião" não são usados como títulos religiosos.
Desde 1935, o local onde se reúne a congregação designa-se por "Salão
do Reino".
Conforme os locais, cada congregação pode possuir de poucas dezenas até bem
mais de uma centena de membros ativos.
ANCIÃOS E SERVOS MINISTERIAIS
Reunião
congregacional num Salão do Reino, em Portugal
As
responsabilidades de todos os anciãos envolvem presidir as reuniões
congregacionais e ensinar na congregação, tomar a dianteira no trabalho de
evangelização, fazer periodicamente visitas de pastoreio a membros da
congregação, visando aconselhar ou encorajar publicadores individuais ou as
suas famílias, e julgarem assuntos relacionados com transgressões de leis ou princípios
bíblicos, por parte de algum membro batizado. Na execução destas tarefas, os
homens mais maduros ou anciãos são também conhecidos por superintendentes,
visto que exercem uma função de supervisão e instrução.
Publicadores
batizados exemplares poderão vir a ser designados servos ministeriais. Os
servos ministeriais exercem funções não relacionadas com o ensino ou o
pastoreio, tais como as tarefas mecânicas relacionadas com a distribuição de
literatura pelos publicadores, cuidar da distribuição de território para
pregação a cada publicador, supervisionar a limpeza e manutenção do Salão do
Reino, entre outras. Alguns servos ministeriais com maior potencial são
treinados pelos anciãos para receberem maiores responsabilidades. Alguns deles
poderão proferir discursos à congregação, acompanhar anciãos em visitas de
pastoreio ou mesmo cuidar de um grupo de Estudo biblico de Congregação
(antigamente conhecido como Estudo de Livro), caso não existam anciãos
suficientes. Por sua vez, novos anciãos são escolhidos entre estes servos
ministeriais que demonstram capacidade de ensino e familiar, humildade e
potencial de realizar as tarefas esperadas de um ancião.
Desde
1959, os anciãos congregacionais recebem treinamento periódico na Escola do Ministério do Reino. Cada ancião recebe um exemplar
do manual intitulado Pastoreiem o Rebanho de Deus - 1 Pedro 5:2 (edição
2010), para usarem ao cuidar de suas responsabilidades. O uso do manual é
reservado somente aos anciãos designados, solicitando-se a sua devolução caso
deixem de servir nessa qualidade. É ainda desaconselhado que tenham partes do
manual armazenados num computador pessoal. Este manual é um resumo condensado
de instruções encontradas em dezenas de artigos de A Sentinela e outras
publicações editadas pela Sociedade Torre de Vigia.
Desde
1984, a Escola do Ministério do Reino passou a incluir os Servos
Ministeriais, provendo-lhes treinamento prático.
Anciãos
e Servos ministeriais solteiros, podem ser convidados a cursar a Escola de Treinamento Ministerial (desde 1987), que visa
habilitá-los a cuidar de forma mais eficiente das suas responsabilidades.
A
designação como Ancião ou Servo Ministerial é altamente prezada pelos que a
possuem, sendo que o cargo é encarado como um serviço voluntário prestado aos
restantes membros da congregação. Nenhum destes homens é remunerado ou recebe
qualquer compensação monetária ou material, pelas muitas horas dedicadas à
execução das suas tarefas. Os restantes membros da congregação usualmente
mostram respeito pelos que tomam a dianteira.
PROCEDIMENTOS DE DESIGNAÇÃO E REMOÇÃO
Duas
vezes por ano em cada congregação, cada Corpo de Anciãos juntamente com o superintendente do circuito
reúne-se para considerar a recomendação de cristãos exemplares habilitados para
serem designados como servos ministeriais ou como anciãos (superintendentes) na
congregação. A consideração é iniciada e concluída com uma oração. Durante a
reunião, eles analisam se cada candidato em consideração preenche
satisfatoriamente as qualificações estabelecidas na Bíblia. (1Timóteo 3:2-7,
8-13; Tito 1:5-9; 1 Pedro 5:2-4) Caso concordem que a pessoa satisfaz as qualificações
num grau razoável, sua recomendação é enviada ao Departamento do Serviço do
Escritório da Filial. Nenhum dos homens visados tem conhecimento prévio de que
foi recomendado, sendo que todo processo é mantido confidencial para toda a
congregação. Mais tarde, a Comissão de Serviço da Congregação será informada
por escrito se a pessoa recomendada foi designada e só nesta altura o visado
será informado da designação, que entrará em vigor caso ele concorde em assumir
a designação. Em caso positivo, será feito um breve anúncio à congregação.
A
pessoa designada servirá nessa qualidade enquanto estiver à altura dos
requisitos, não tendo necessidade de resignar por motivo de doença prolongada
ou limitações físicas devido a idade avançada. Se divergir das orientações
oficiais do Corpo Governante ou transgredir leis divinas, conforme delineadas
na Bíblia, ele deverá prontamente pedir a resignação de seus cargos
congregacionais. Como qualquer outro membro da congregação, será removido de
suas designações de serviço se ficar bem estabelecido que cometeu grave
negligência no cumprimento dos seus deveres. Em caso de violação de leis
bíblicas, poderão ser desassociados, caso não
demonstrem genuíno arrependimento. Usualmente, aqueles que perderam os seus
privilégios especiais de serviço, após terem recuperado a sua boa reputação,
terão de aguardar um certo tempo, e após ter sido aprovado pelos anciãos,
poderão ser designados novamente.
CORPO DE ANCIÃOS
Cada
congregação é governada por uma comissão de anciãos congregacionais (ou
presbitério; em gr. presbytérion), habitualmente chamado de Corpo de Anciãos, com função
deliberativa. Todos têm a mesma autoridade, apesar de nem todos possuírem a
mesma experiência. Normalmente, reúnem-se em cada visita semestral do
superintendente de circuito e em outras ocasiões que sejam consideradas
necessárias para cuidar de assuntos relacionados com a congregação a que
servem. Regra geral, o ancião congregacional mais experiente é designado como Coordenador do Corpo de Anciãos,
presidindo as reuniões do Corpo de Anciãos. No entanto, não lhe é atribuída
mais autoridade do que a qualquer outro ancião. Ele não tem poder de decidir
nada sozinho, e vale ressaltar que ele é o "Coordenador" do Corpo de
Anciãos, e não da congregação. O inteiro Corpo de Anciãos coordena a
congregação.
COMISSÃO DE SERVIÇO DA CONGREGAÇÃO
A
Comissão de Serviço da Congregação
exerce uma função executiva, sendo formada pelos anciãos congregacionais que
ocupam os cargos de Coordenador do
Corpo de Anciãos, de Secretário
da Congregação e de Superintendente
do Serviço. Visto que uma congregação pode possuir diversos anciãos,
estes delegam na Comissão de Serviço da
Congregação a execução de algumas tarefas que exigem atenção imediata.
No entanto, toda a sua actuação é subordinada à autoridade do Corpo de Anciãos
da congregação e das orientações recebidas do Corpo Governante das Testemunhas
de Jeová através da respectiva Comissão de Filial.
A
Comissão de Serviço se espelha nos apóstolos de Jesus, e o aceitam como líder,
seguindo de perto a Bíblia como guia.
PUBLICADORES DE CONGREGAÇÃO
Todos
– homens e mulheres, jovens e idosos - os que participam regularmente na
actividade de testemunho organizado pelas congregações locais das Testemunhas
de Jeová, são chamados de Publicadores
de Congregação. É dever de cada publicador ensinar publicamente as
"Boas Novas do Reino" de Deus (Mateus 24:14; 28:19,20), segundo a
interpretação dada pelo Corpo Governante das Testemunhas
de Jeová. Em Atos 20:20 (NM), usa-se a
expressão "de casa em casa". Assim, contactam a população local nas
suas casas, estabelecimentos e locais públicos, com a intenção de apresentar a
mensagem bíblica e oferecer cursos ou estudos bíblicos domiciliares gratuitos,
em base regular, para as pessoas interessadas. Para isso, usam actualmente como
manual de estudo bíblico o livro O Que a Bíblia Realmente Ensina?,
editado em 2005, pela Sociedade Torre de Vigia. Nos idiomas em que está disponível,
distribuem e usam nos estudos e reuniões a Tradução do Novo Mundo
das Escrituras Sagradas. Caso contrário, usam as traduções disponíveis
naquele idioma. Poderá ser usado um segundo livro Adore o Único Deus
Verdadeiro editado em 2002, pela Sociedade Torre de Vigia, para consolidar
os conhecimentos já adquiridos.
Por
fazerem isso, os publicadores crêem que estão a realizar a vontade divina e que
ajudam as pessoas interessadas a aprender a verdade bíblica. O seu ministério
de evangelização pública é feito gratuitamente e motivado, segundo afirmam,
pelo amor a Deus e ao próximo. Muitas pessoas, mesmo as que não se tornaram
Testemunhas batizadas, afirmam que foram beneficiadas por começarem a estudar a
Bíblia, aprofundando assim o seu conhecimento bíblico e a sua fé, por receberem
treinamento em oratória e arte de ensino, e por interiorizarem valores do cristianismo
nas suas vidas.
FORMAÇÃO DOS PUBLICADORES
Semanalmente,
todos os publicadores recebem treinamento em oratória e arte de ensino na Escola do Ministério Teocrático (desde 1943), baseado no
manual intitulado Beneficie-se da Escola do Ministério Teocrático
editado em 2003, pela Sociedade Torre de Vigia. Recebem um periódico com 4 a 8
páginas, intitulado Nosso Ministério do Reino, com instruções mensais
sobre como fazer a obra de evangelização. Este folheto serve de base para a realização
semanal nos seus Salões do Reino da Reunião do Serviço. O livro Raciocínios à Base das Escrituras
(editado em 1983 e revisado em 1989, pela Sociedade Torre de Vigia) é o manual
dos publicadores para o uso no ministério público. Espera-se que todos os
membros da congregação participem na obra de pregar a mensagem bíblica e,
segundo o seu entendimento das ordens de Jesus registadas em Mateus 28:19, 20,
esforçam-se por encontrar e fazer novos discípulos. Baseando-se nas palavras de
Jesus, costumam participar neste serviço aos pares e encaram o seu território
como um campo em colheita, daí que muitas vezes usem a expressão "serviço
de campo" para se referirem ao trabalho de evangelização. (Lucas 10:1, 2;
Mateus 10:37, 38; João 4:35, 36).
NOVO PUBLICADOR
Quando
alguém assiste às reuniões das Testemunhas, podendo estar matriculado na Escola
do Ministério Teocrático, e deseja iniciar o trabalho de evangelização junto
com a congregação local, normalmente expressa isso à pessoa que lhe dirige o
estudo bíblico gratuito. Ao serem informados sobre este desejo, os anciãos
designam dois entre os seus pares para analisarem, junto com a pessoa, se ela
já ajustou a sua vida aos ensinos das Testemunhas. Em caso positivo, a pessoa é
aceita como um "Publicador não-batizado" da congregação. Enquanto for
"publicador não-baptizado", é encarado como um associado às
Testemunhas de Jeová, habilitado a representar a congregação local no território.
Se cometer transgressão grave, deixará de ser contado como
"Publicador" de Congregação. Os publicadores não-batizados usualmente
incluem os filhos menores de pais Testemunhas de Jeová e os estudantes da
Bíblia que se preparam para o batismo.
BATISMO DOS PUBLICADORES
Quando
o publicador solicita o batismo, o Corpo de Anciãos designa três dos seus pares para
que cada um realize uma de três sessões de perguntas e respostas com o
candidato. São usadas as perguntas impressas no apêndice do manual Organizados
para Fazer a Vontade de Jeová, editado em 2005, pela Sociedade Torre de
Vigia. As respostas devem ser espontâneas e sempre baseadas na Bíblia. Se os
três anciãos ficarem convencidos de que a pessoa, naquela data, está firmemente
convicta de que deseja ser uma Testemunha de Jeová, acreditando plenamente e
aceitando voluntariamente todas as suas doutrinas e normas de moral, então ela
poderá ser batizada na próxima ocasião conveniente. A partir do seu batismo, o
publicador torna-se membro da congregação local, sendo então correctamente
chamado de "Testemunha de Jeová".
RELATÓRIOS DE SERVIÇO DOS PUBLICADORES
Mensalmente,
cada publicador, batizado ou não, entrega um Relatório de Serviço de Campo indicando as horas gastas no
ministério de evangelização, as Bíblias e publicações da Sociedade deixadas com
o público, o número de revisitas, ou seja visitas subsequentes, efetuadas a
pessoas interessadas e os estudos bíblicos domiciliares dirigidos. Este
relatório serve de base para o Secretário da Congregação elaborar o Registro do
Serviço de cada publicador e da congregação em geral. Estes dados são então
publicados mensalmente em Nosso Ministério do Reino pelo Escritório
local da Filial. Por sua vez, o relatório mundial é publicado anualmente no Anuário das Testemunhas de Jeová.
Os publicadores não tem uma cota fixa mensal de horas. É aceito o máximo que
cada pessoa puder dar na sua participação na obra de evangelizar, consoante às
suas condições familiares ou pessoais, questões de idade e saúde, entre outras.
Incentiva-se que todos os publicadores tenham como alvo atingir pelo menos a
média de horas de sua congregação ou do país.
Chama-se
Publicador Irregular, o
publicador que num mês ou mais não relatou o seu serviço. Considera-se um Publicador Inativo quando alguém deixa
de participar na obra de evangelização, não relatando o seu serviço por 6 meses
consecutivos ou mais. Neste último caso, o publicador deixa de ser contado no
número total de publicadores ativos. No caso dos inativos batizados, apesar de
não ser contado entre o número dos publicadores, ainda é formalmente uma Testemunha
de Jeová. Ou seja, ainda continua a ser considerado e apoiado como membro da
congregação mas, tal como todos os demais, se cometer uma transgressão grave
está sujeito a uma ação judicativa.
COBERTURA DO TERRITÓRIO
Para
melhor organizar o seu trabalho de evangelização, as congregações locais
possuem um determinado território designado pela Comissão de Filial, através do
Departamento do Serviço. Este território é, por sua vez, dividido em pequenas
secções (por bairro, quadra ou quarteirão, rua ou parte da mesma, etc.). Esta
área, usualmente indicada num pequeno cartão com um mapa, conhecido por Cartão
de Território, é designada a um publicador para realizar seu trabalho de
evangelização.
Faz-se
uma breve visita a cada pessoa, procurando palestrar sobre um tópico bíblico e
deixando publicações apropriadas com as pessoas que mostrarem interesse.
Procura-se contactar sempre que possível todos os moradores indicados na porção
de território designado. Após estar concluído, esse território será novamente
designado a outro publicador.
Se
uma pessoa visitada manifestar de forma clara o desejo de não ser contactada numa
base regular em sua residência, o publicador que presentemente cuida desse
território tem o dever de transmitir esse pedido a um dos membros da Comissão
de Serviço da congregação local, que fará um registo escrito do pedido no
respectivo cartão de território. Em alternativa, a pessoa poderá transmitir a
sua vontade remetendo uma carta à Comissão de Serviço da Congregação local.
SERVIÇO DE TEMPO INTEGRAL
Há
diferentes modalidades de serviço disponível para os publicadores batizados na
congregação, sejam homens ou mulheres. Designam-se por Pioneiros, os publicadores de congregação que decidem
voluntariamente tornar-se evangelizadores de uma forma mais ampliada. O termo
Pioneiro deriva da forma como eram conhecidos os pregadores entre as
Testemunhas, há cerca de um século atrás, que foram a regiões onde pouco ou
nenhum trabalho de evangelização se fizera e lançaram a base para o futuro
crescimento organizacional. Tais pessoas dedicavam todo o seu tempo a essa obra
de evangelização.
Todos
os homens ou mulheres que, apesar do seu desejo, não possam ingressar como
evangelizadores de Tempo Integral, por razões familiares, escolares ou
profissionais, podem escolher servir como Pioneiros Auxiliares. Eles fazem um esforço para atingir o
requisito de dedicar pelo menos 50 horas na obra de evangelização pública,
durante pelo menos um mês. Para serem reconhecidos como tal durante aquele mês,
terão de ser publicadores batizados e a sua petição deverá ser aprovada pela Comissão
de Serviço da congregação local.
Os
chamados Pioneiros Regulares,
homens ou mulheres, são publicadores batizados que aceitam voluntariamente o
requisito de realizar pelo menos 840 horas durante pelo menos um ano na obra de
evangelização pública. A sua petição deverá ser aprovada pela Comissão de
Serviço da congregação local bem como pelo Escritório da Filial. Tal como
acontece com todos os outros publicadores, o seu ministério não é remunerado e
o Pioneiro Regular necessita de cuidar do seu sustento pessoal ou familiar.
Findo o primeiro ano de serviço, regra geral, poderá ser convidado a cursar a Escola do Serviço de Pioneiro
(desde 1978) onde receberá um manual intitulado Brilhando como Iluminadores
do Mundo. Consoante as suas habilitações e circunstâncias pessoais, poderá
ser convidado a ingressar em outras modalidades de serviço de Tempo Integral,
tais como o serviço de Betel,
serviço de Pioneiro Especial ou no Serviço Missionário.
Pioneiros Especiais e pioneiros Missionários, são designados e
enviados como evangelizadores para territórios em que a obra de evangelização é
inexistente ou onde existe um pequeno número de publicadores, ou ainda, em
países em que há necessidade de liderança em congregações recém-formadas. O seu
requisito de horas de evangelização é actualmente de 130 horas por mês (anteriormente
o requisito era de 140 horas, e durante os anos 30 e 40 do Século XX, de 150
horas). No caso destes Pioneiros, fazem um voto de pobreza por escrito como
membros da Ordem Mundial dos Servos Especiais de Tempo Integral das
Testemunhas de Jeová.
POSIÇÃO E PAPEL DA MULHER NA CONGREGAÇÃO
No
entendimento das Testemunhas de Jeová, a Bíblia estabelece que os cargos de
serviço nas congregações sejam exercidos apenas por cristãos batizados
habilitados. (1 Timóteo 2:12, 13) Impede-se assim que mulheres exerçam
autoridade religiosa sobre cristãos batizados do sexo masculino da congregação.
Tampouco, devem questionar publicamente, desafiar ou tentar usurpar a sua
posição de autoridade. Ainda assim, o trabalho das mulheres é altamente
valorizado no serviço de pregação pública, visto que elas também são
consideradas como ministros ordenados após o seu batismo. As mulheres podem
participar nas reuniões com comentários e em demonstrações práticas de como
efectuar a obra de evangelização. Se as suas circunstâncias pessoais e
familiares permitirem, podem ingressar em várias modalidades do serviço de
Tempo Integral, tal como no serviço de Pioneiro ou Missionário.
Orar
ou ensinar na congregação normalmente é uma responsabilidade atribuída ao
homem. Portanto, quando uma mulher cristã cuida de assuntos pertinentes à
adoração, que normalmente seriam cuidados pelo marido ou por um homem batizado,
ela deve usar uma cobertura sobre a cabeça (como um lenço, por exemplo) segundo
o entendimento das Testemunhas das instruções contidas em 1 Coríntios 11:3-10.
Se numa congregação recém-formada não houver cristãos habilitados disponíveis,
uma cristã batizada capaz pode presidir a reuniões congregacionais, ser leitora
pública ou fazer oração, mas fará isso sentada e usando uma cobertura na
cabeça. De igual modo, pode ser designada não oficialmente a cuidar de algumas
tarefas congregacionais. Se servir como tradutora, durante uma reunião ou de
uma oração, não é necessário que cubra a cabeça.
Na
família, ao orar em voz alta para si mesma ou para os filhos, ou quando dirige
um estudo bíblico aos filhos, caso esteja na presença do marido que não é
Testemunha, a mulher deverá cobrir a cabeça. Se o marido não estiver presente,
a esposa não precisa cobrir a cabeça, pois entende-se que está divinamente
autorizada a ensinar os filhos.
Na
obra de evangelização pública, não precisa usar uma cobertura na cabeça como
sinal externo de sujeição ao arranjo de Deus, visto que a responsabilidade como
ministros públicos cabe a ambos os sexos. No entanto, caso uma mulher tenha de
dirigir um estudo bíblico na presença de um homem batizado, talvez por este se
encontrar incapacitado de falar, ela deverá cobrir a cabeça.
REFERÊNCIAS
1. ↑ http://www.watchtower.org/e/statistics/worldwide_report.htm
Statistics: 2009 Report of Jehovah's Witnesses Worldwide
3. ↑ Despertai!
de 8 de Agosto de 1992, página 12
4. ↑ Testemunhas de
Jeová - Proclamadores do Reino de Deus,
1993, página 319
5.
↑ A Sentinela,
de 1 de Setembro de 1982, pág. 16-17
ESTRUTURA DO CORPO GOVERNANTE DAS
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
O
Corpo Governante das Testemunhas de
Jeová é formado por um órgão central de homens mais experientes,
usualmente designados. Este colegiado tem a responsabilidade de promover e
coordenar a obra das Testemunhas de Jeová em dezenas de milhares de
congregações. O Corpo Governante designa homens qualificados que, por sua vez,
são autorizados a designar anciãos e servos ministeriais para cuidar das congregações. As
Testemunhas de Jeová em todo o mundo respeitam essas designações. Esse grupo de
homens, orienta, direciona, determina e dirige a organização das Testemunhas de
Jeová. A autoridade deste grupo é incontestável dentro da organização, pois
crêem que falam por designação de Deus.
MODELO BÍBLICO
As
Testemunhas de Jeová baseiam a necessidade de existência de um Corpo
Governante, ou órgão central administrativo, por entenderem que há um paralelo
com o que acontecia nas congregações do Século I EC.
Desde
o começo, os seguidores de Jesus estavam organizados. Ao passo que o número dos discípulos
se multiplicava, formaram-se igrejas ou congregações locais e designaram-se
homens responsáveis, presbíteros ou anciãos, para as
orientarem. Por exemplo, o apóstolo Paulo escreveu a Tito, comissionando-o:
· Tito 1:5: "Eu
te deixei em Creta para cuidares
da organização e ao mesmo tempo para que constituas presbíteros em cada
cidade."
(Bíblia de Jerusalém, nova edição
revista e ampliada, de 2002)
Após
a morte de Jesus, os doze apóstolos actuavam como o que pode ser designado um corpo
governante central. Nesta função, tomaram destemidamente a dianteira na obra de
evangelização. (Atos 4:33, 35, 37; 5:18, 29) Organizaram a distribuição de
alimentos para os necessitados, e enviaram missionários a Samaria, para
cuidar do interesse relatado lá (Atos 6:1-6; 8:6-8, 14-17). Vários assuntos
eram reportados a esses homens em Jerusalém. Por exemplo, Barnabé
apresentou-lhes Paulo, para confirmar que ele era agora um seguidor de Jesus
(Atos 9:27; Gálatas 1:18, 19). Também, depois de Pedro ter pregado a Cornélio e
aos da sua casa, ele voltou a Jerusalém e explicou aos apóstolos e a outros
irmãos na Judéia havia ocorrido esta primeira conversão entre os gentios (Atos
11:1-18).
Quando
surgiu uma disputa sobre se os gentios que seguiam a Jesus deviam sujeitar-se à
Lei religiosa dos judeus, o assunto foi apresentado para decisão aos
"apóstolos e anciãos, que estavam em Jerusalém". (Atos 15:2, 6, 20,
22, 23) A Bíblia não revela porque outros além dos Apóstolos foram incluídos
nas reuniões de tomada de decisões, mas a morte de Tiago e o encarceramento de
Pedro provavam que os apóstolos poderiam algum dia ser presos ou mortos. Assim,
a presença de outros anciãos habilitados garantiria a continuação ordeira da
supervisão de todas as igrejas ou congregações. Esta supervisão era muitas
vezes exercida por meio de cartas e instruções escritas:
· Atos 16:4: "Ao
passarem pelas cidades, transmitiam-lhes, para que as observassem, as decisões
sancionadas pelos apóstolos e anciãos de Jerusalém." (Bíblia de Jerusalém, nova edição
revista e ampliada, de 2002)
Assim,
segundo o entendimento das Testemunhas de Jeová, os "apóstolos e anciãos
em Jerusalém" enviavam cartas e emissários às congregações, servindo como
um colégio governante ou orientador. O Corpo Governante das Testemunhas de
Jeová afirma seguir este precedente bíblico ao enviar cartas, publicações
bíblicas e superintendentes viajantes, com o objectivo de corrigir, instruir,
orientar e encorajar todas as Testemunhas de Jeová.
ESTRUTURA INICIAL DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Em
julho de 1879 foi publicada pela primeira vez uma nova revista religiosa
chamada Torre de Vigia de Sião e Arauto
da Presença de Cristo (em inglês), em Pittsburgh,
na Pensilvânia,
Estados Unidos da América, com uma
primeira edição de apenas 6.000 exemplares. A revista passou a ter uma tiragem
mensal e o seu redator e editor era Charles Taze Russell, mencionando-se os nomes
de mais cinco colaboradores regulares. Naquele tempo, Russell associava-se com
uma congregação cristã de estudantes da Bíblia em Allegheny, na
Pensilvânia, e esta congregação solicitou que ele servisse como seu pastor religioso.
Depois disso, Russell veio a ser mundialmente conhecido como "Pastor
Russell".
A
edição em inglês, de Setembro de 1881 da Torre de Vigia de Sião, (hoje
conhecida como A Sentinela - Anunciando o Reino de Jeová) foi
publicada como edição especial destacando o artigo "Alimento Para os
Cristãos Refletivos". Esta edição atraiu muita atenção e teve ampla
distribuição. Anteriormente, Russell havia publicado outros panfletos gratuitos,
distribuindo milhões de cópias. Com o fim de divulgar com mais eficiência
literatura bíblica similar a tais panfletos, organizou-se em 1881 a Sociedade Torre de Vigia
de Tratados de Sião (Zion’s Watch Tower Tract Society) que viu a sua
designação alterada am 1986 para Sociedade Torre de Vigia
de Bíblias e Tratados (Watch Tower Bible and Tract Society). Os
estatutos da Sociedade estabeleceram uma provisão de direito a votos em que
todo associado que contribuísse um total de dez dólares tinha direito a voto na
escolha dos membros da junta de diretores e administradores da Sociedade. Era
opinião geral que tais contribuições dariam evidência do genuíno interesse na
obra daquela organização. Esta Sociedade passou a ter Assembleias-gerais dos
seus membros, numa base anual, desde 1885.
Com
o passar do tempo, organizaram-se outras sociedades religiosas, em outros
países, para trabalharem com a sociedade religiosa original nos Estados Unidos.
Em consequência, muitos milhares de pessoas, em todo o globo, tornaram-se
leitores das publicações da Sociedade Torre de Vigia
de Bíblias e Tratados. Elas reuniam-se em grupos de estudo da Bíblia e
esperavam receber dos redatores e editores da Sociedade Torre de Vigia o que
consideravam alimento espiritual na forma da revista A Sentinela e de outras
publicações como ajudas ao entendimento do texto bíblico. Estes cristãos vieram
a ser conhecidos como Estudantes Internacionais da Bíblia.
Continuaram a usar este nome até 26 de julho de 1931, quando adotaram num
congresso geral da Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia, em Columbus, Ohio, Estados Unidos da
América, a resolução de tomar o nome de Testemunhas de Jeová.
Até
à década de 40 do Século XX, a Diretoria da Sociedade Torre de Vigia,
constituída por sete membros, que incluía o Presidente, eram virtualmente os
responsáveis por toda a informação publicada, bem como pela orientação dos
procedimentos administrativos e doutrinais a aplicar em cada congregação das
Testemunhas de Jeová em toda a terra. Assim, era habitual usar a expressão a Sociedade como referência a esta
liderança.
SURGE O CONCEITO DE UM CORPO GOVERNANTE
Na
reunião administrativa com todos os membros da Sociedade que tinham direito a
voto, em 2 de outubro de 1944,
foi unanimemente decidido que os estatutos da Sociedade fossem revisados. O
número de membros seria restringido entre 300 e 500, devendo todos ser homens
escolhidos pela junta de diretores, não com base nas contribuições monetárias,
mas por serem Testemunhas de Jeová maduras, ativas e fiéis que estivessem
servindo por tempo integral na obra da organização ou que fossem ministros
ativos nas congregações das Testemunhas de Jeová. Esses membros votariam para a
escolha da junta de diretores, e a junta de diretores por sua vez selecionaria
os seus componentes. Esse novo sistema entrou em vigor no ano seguinte, em 1
outubro de 1945.
Foi
na sequência dessa Assembleia-geral da Sociedade Torre de Vigia
de Bíblias e Tratados em 2 de outubro de 1944, que pela primeira vez se fez
referência ao grupo de homens responsáveis pela orientação dos interesses das
Testemunhas de Jeová como constituíndo um Corpo Governante. O artigo "O
Alinhamento Teocrático Hoje", publicado em A Sentinela de novembro de
1945, declarou:
"Razoavelmente, os aos quais se
confiou a publicação das verdades reveladas da Bíblia eram considerados o corpo
governante escolhido do Senhor para guiar todos os que desejavam adorar a Deus
em espírito e em verdade e servi-lo unidamente na disseminação destas verdades
reveladas a outros famintos e sedentos. (...) O dinheiro, conforme representado
nas contribuições financeiras, não deve ter voto determinante, de fato não deve
ter nada que ver com a escolha do corpo governante das Testemunhas de Jeová na
terra. O espírito santo, a força ativa que desce de Jeová Deus mediante Cristo
Jesus, é que deve determinar e guiar o assunto."
CONCEITO ATUAL
Apesar
dos ajustes estatutários da Sociedade em 1944, durante as décadas seguintes os
membros do Corpo Governante ainda eram identificados com os sete membros da
diretoria da Sociedade Torre de Vigia
de Bíblias e Tratados da Pensilvânia. Sobre o Presidente da Sociedade
recaía a principal carga de responsabilidade de tomar decisões que afetavam o
funcionamento das filiais e congêneres da Sociedade em todo o mundo.
Em
1 de Outubro de 1971, a Sociedade Torre de Vigia
de Bíblias e Tratados de Pensilvânia realizou a sua Assembléia-geral anual,
no Salão de Assembléias das Testemunhas de Jeová, em Buckingham,
na Pensilvânia, Estados Unidos da América. Todos os sete membros da Diretoria
desta Sociedade estiveram presentes e participaram no programa apresentado. A
lista de membros de Sociedade na ocasião era de 450, em toda a terra. Muitos
destes membros assistiram pessoalmente e outros foram representados por
procuração. Ao todo, assistiram 2.076 pessoas a esta assembléia geral. No programa
apresentado, explicou-se que o Corpo Governante deveria ser uma estrutura mais
aproximada da que existia pouco depois da implementação do Cristianismo,
durante o período apostólico. Foram fornecidas razões para separar
definitivamente o conceito de Corpo Governante da Diretoria de uma qualquer
Sociedade. Entre tais argumentos estavam os seguintes:
·
Os
mandatos dos diretores da Sociedade expiravam após três anos, necessitando de
ser substituídos ou reeleitos. O mesmo acontecia com os mandatos de três
encarregados da Sociedade, a saber, os do presidente, do vice-presidente e do
secretário-tesoureiro (e agora também o do seu ajudante). Mas, tal como no caso
dos doze apóstolos e dos outros anciãos da congregação de Jerusalém, os membros
do Corpo Governante não poderiam ser eleitos anualmente, mas deveriam ocupar os
seus cargos de responsabilidade de modo permanente, enquanto vivessem e
continuassem fiéis como discípulos de Jesus Cristo.
·
O
Corpo Governante não deveria ter funcionários tais como a Diretoria da
Sociedade, a saber, titulares tais como um presidente, um vice-presidente, um secretário-tesoureiro
e um secretário-tesoureiro ajudante. Deveria ter apenas alguém que preside,
assim como teve o corpo governante do Século I AD. Argumentou-se que o apóstolo
Pedro presidiu ao corpo governante no dia festivo de Pentecostes do ano 33 AD,
e o discípulo Tiago, meio-irmão de Jesus Cristo, presidiu numa data posterior,
segundo a narrativa nos Atos dos Apóstolos.
· O número de
membros do Corpo Governante não deveria ser limitado ao número dos membros da
Diretoria da Sociedade, a saber, ao número de sete. A congregação cristã
começou em Pentecostes com doze membros no seu corpo governante situado em
Jerusalém, e foi posteriormente aumentado para além dos doze apóstolos de
Cristo para incluir outros anciãos da congregação de Jerusalém.
· Entendia-se que
o Corpo Governante deveria ser constituído apenas por membros "ungidos"
e com esperança celestial. No entanto, a maioria dos até 500 membros da
Sociedade com direito a voto são constituídos por pessoas que não professam
pertencer a essa classe. Assim, não seria lógico que fossem tais pessoas a
escolher o Corpo Governante "ungido".
Embora
o modelo antigo baseado em: "Atos 15: 4 Chegando a Jerusalém, foram recebidos
benevolamente pela congregação e pelos apóstolos e anciãos, e eles narraram as
muitas coisas que Deus tinha feito por meio deles. 5 Contudo, alguns dos da
seita dos fariseus, que haviam crido, levantaram-se dos seus assentos e
disseram: “É necessário circuncidá-los e adverti-los que observem a lei de
Moisés.” 6 E os apóstolos e os anciãos ajuntaram-se para considerar esta
questão. 7 Ora, tendo havido muita disputa, levantou-se Pedro e disse-lhes:
“Irmãos, bem sabeis que desde os primeiros dias Deus fez entre vós a escolha de
que por intermédio da minha boca as pessoas das nações ouvissem a palavra das
boas novas e cressem; 8 e Deus, que conhece o coração, deu testemunho por
dar-lhes o espírito santo, assim como dera também a nós."
E,
"Atos 15: 22 Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, junto com toda
a congregação, enviar a Antioquia homens escolhidos dentre eles, junto com
Paulo e Barnabé, a saber, Judas, que era chamado Barsabás, e Silas, homens de
liderança entre os irmãos; 23 e escreveram por sua mão: “Os apóstolos e os
anciãos, irmãos, aos irmãos em Antioquia, e Síria, e Cilícia, que são das
nações: Cumprimentos!". Vemos
que Atos, escrito por Lucas, mostra claramente que "fariseus" e
"toda a congregação" também faziam parte daquele tal corpo
governante, todos estavam juntos. O que não acontece hoje, quando meia dúzia de
membros do atual corpo governante, decidem sobre todos os membros testemunhas.
Outro
fato interessante a ressaltar é que naquele tempo não existia uma empresa, uma
sociedade, por trás do corpo governante como existe hoje, contrariando a ordem
direta de Jesus registrado em "Lucas 10:1 Depois destas coisas, o Senhor
indicou outros setenta e os enviou, aos dois, na sua frente, a cada cidade e
lugar aonde ele mesmo estava para ir. 2 Começou então a dizer-lhes: “A
colheita, deveras, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, rogai
ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita. 3 Ide.
Eis que eu vos envio como cordeiros no meio de lobos. 4 Não leveis bolsa,
nem alforje, nem sandálias, e não abraceis a ninguém em cumprimento ao longo da
estrada. 5 Onde quer que entrardes numa casa, dizei primeiro: ‘Haja paz
nesta casa.’ 6 E, se ali houver um amigo da paz, descansará sobre ele a
vossa paz. Mas, se não houver, ela voltará para vós. 7 Assim, ficai
naquela casa, comendo e bebendo as coisas que provêem, porque o trabalhador é
digno de seu salário. Não vos estejais transferindo de casa em casa."
Portanto,
vemos que Jesus disse que para pregar não deveriam levar qualquer aparato para
levar publicações (bolsa ou similar, e conclui-se ainda que não havia
necessidade de uma editora de livros e revistas),e ainda disse que não deveriam
ir (transferir) de "casa em casa".
COMISSÕES ADMINISTRATIVAS DO CORPO GOVERNANTE
No
começo de dezembro de 1975, todo o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová
reuniu-se em Brooklyn, Nova Iorque, Estados Unidos da América, com o objectivo
de considerar recomendações relacionadas com a organização e o funcionamento.
Por muitos meses, duas comissões diferentes haviam estudado ajustes na
organização. E assim, em 4 de dezembro
de 1975, o Corpo Governante aceitou unanimemente essas recomendações,
sendo que o presidente do Corpo Governante, em 12 de dezembro de 1975, leu para
a família de Betel uma carta
explicando os ajustes. Enviaram-se também cartas a todas as filiais e congéneres
em todo o mundo, explicando o funcionamento, e na Sentinela de 1 de fevereiro
de 1976 (em inglês; 1 de abril, em português) foi publicado um artigo
intitulado "Ajustes no Corpo Governante", o qual explicou que
haviam sido formadas seis comissões do Corpo Governante que começaram a
funcionar em 1 de janeiro de 1976.
Cada
comissão seria constituída por 3 a 6 membros, todos os quais tendo voz igual
nos assuntos em consideração. O presidente de cada comissão serviria nessa
capacidade por um ano. Os membros individuais do Corpo Governante poderiam
servir em uma ou mais dessas comissões. Os assuntos decididos por unanimidade
em cada comissão, seriam submetidos à apreciação de todos os membros do Corpo
Governante.
Segundo
mencionado em A Sentinela, estas seis Comissões e as suas
responsabilidades são as seguintes:
·
Comissão dos Coordenadores
É formada pelos coordenadores de cada uma
das outras comissões e um secretário. Ela se certifica de que todas as
comissões operem de modo suave e eficiente. Cuida também de emergências
maiores, perseguições, desastres e outros assuntos urgentes que afectam as
Testemunhas de Jeová no mundo inteiro.
·
Comissão de Redação
Esta comissão supervisiona a colocação do
alimento espiritual em forma escrita e gravada para publicação e distribuição
entre as Testemunhas de Jeová e o público em geral, tal como preparação de
novas publicações e a redacção de artigos, incluindo a produção de cassetes
áudio e vídeo, CD's e DVD's. Visto que ela trata das publicações, supervisiona
também o trabalho de tradução feito em toda a terra, em centenas de línguas.
·
Comissão de Ensino
A responsabilidade desta comissão é supervisionar a
programação e realização das reuniões congregacionais, assembleias de Circuito
e Especiais, Congressos de Distrito, bem como das diversas escolas de
treinamento especializado. Cuida ainda da instrução para a família de Betel,
esquematizando a matéria a ser usada para esses fins.
·
Comissão de Serviço
Esta comissão supervisiona a realização da obra de
evangelização, o trabalho das comissões de Filial, dos superintendentes de
Zona, dos superintendentes de Circuito e de Distrito, actividades dos pioneiros
especiais e missionários, e cuida das designação ou remoção de anciãos e de
servos ministeriais.
·
Comissão Editora
Esta comissão supervisiona a impressão, edição e expedição
das publicações em todo o mundo. Portanto, tem a responsabilidade de
supervisionar as gráficas e propriedades pertencentes e administradas pelas
diversas sociedades usadas pelas Testemunhas de Jeová, bem como as operações
financeiras, assuntos jurídicos e comerciais relacionados com a evangelização
das Testemunhas em toda a terra.
·
Comissão do Pessoal
Esta comissão tem a supervisão sobre os arranjos feitos para
prestar assistência pessoal e espiritual aos membros das famílias de Betel,
pertencentes à Ordem Mundial dos Servos Especiais de Tempo Integral das
Testemunhas de Jeová, e tem a responsabilidade de convidar novos membros a
servir nas famílias de Betel e em outras instalações em todo o mundo.
Além
do arranjo de supervisionar a obra do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová
por meio das seis comissões, foi também providenciado que cada filial, a partir
de 1 de fevereiro de 1976,
tivesse uma comissão responsável para cooperar com o Corpo Governante na
administração dos arranjos organizacionais, mantendo-o informado sobre o
progresso da obra do Reino no território designado a filial. Esta comissão tem
um presidente que serve por um ano. Dependendo do tamanho da filial, a comissão
poderá ter desde três membros a tantos quantos sete. O rodízio de presidência
nas comissões de filial ocorre cada ano em 1 de janeiro.
DESENVOLVIMENTOS MAIS RECENTES
A
Sentinela de 15 de Abril de 1992
publicou um anúncio onde se apresentavam alguns ajustes no funcionamento das
Comissões do Corpo Governante. A revista informava na página 31:
"Os membros do Corpo Governante das
Testemunhas de Jeová, atualmente 12, continuam a servir fielmente em suas designações.
Sempre são gratos pelo apoio zeloso dos membros leais da crescente “grande
multidão”. (Revelação ou Apocalipse 7:9, 15) Em
vista do tremendo aumento no mundo todo, parece apropriado nesta ocasião
providenciar ajuda adicional para o Corpo Governante. Portanto, decidiu-se
convidar vários ajudantes, principalmente dentre a grande multidão, para
participarem nas reuniões das Comissões do Corpo Governante, isto é, as
Comissões do Pessoal, Editora, de Serviço, de Ensino e de Redação. Assim, o
número de participantes nas reuniões de cada uma dessas comissões será
aumentado para sete ou oito. Sob a orientação dos membros do Corpo Governante
da respectiva comissão, esses ajudantes participarão nas considerações e
cuidarão de várias incumbências que a comissão lhes der. Este novo arranjo
vigora a partir de 1 de maio de 1992."
Assim,
Testemunhas de Jeová que não professavam ser membros da classe "ungida" e com esperança celestial,
serviam agora como observadores e ajudantes, sem direito a voto, sendo que o
anúncio traçava um paralelo entre estes e os antigos ajudantes não israelitas,
netineus e filhos dos servos de Salomão, que
retornaram do exílio em Babilónia com o restante dos judeus. Esses não-israelitas
chegaram a ultrapassar em número os levitas que retornaram (Esdras 2:40-58;
8:15-20).
No
final da Assembleia-geral anual da Sociedade Torre de Vigia
de Bíblias e Tratados de Pensilvânia, em 7 de Outubro de 2000, o presidente da reunião, John E. Barr, membro do Corpo
Governante, fez um anúncio especial que ampliou os discursos proferidos antes
naquele dia pelos também membros do Corpo Governante Theodore Jaracz e Daniel
Sydlik. Nessas intervenções, explicou-se que não existiam motivos bíblicos
para se insistir em que todos ou quaisquer diretores de entidades jurídicas
usadas pelas Testemunhas de Jeová fossem cristãos que professavam pertencer à
classe do Escravo Fiel e Discreto,
"ungidos" com esperança celestial.
Referente
à Sociedade Torre de Vigia, John E. Barr acrescentou:
"Desde a sua formação em 1884, a Sociedade
Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia tem desempenhado um papel
importante na nossa história moderna. Mesmo assim, ela é apenas um instrumento
jurídico à disposição do 'escravo fiel e discreto' quando necessário."
Anunciou-se
então à assistência que certos membros do Corpo Governante das Testemunhas de
Jeová, que serviam como diretores e executivos, haviam abdicado voluntariamente
das diretorias de todas as sociedades usadas pelas Testemunhas de Jeová.
Elegeram-se homens dignos de confiança, que não professam pretencer à classe ungida, para substituí-los.
Considerou-se essa mudança como benéfica, pois permite que os membros do Corpo
Governante gastem mais tempo na preparação do alimento espiritual e no cuidar
das necessidades espirituais da fraternidade mundial das Testemunhas de Jeová.
COMO O CORPO GOVERNANTE É ENCARADO PELAS TESTEMUNHAS
Segundo
as Testemunhas, a Bíblia mostra que os verdadeiros cristãos não devem servir a
Deus coagidos ou obrigados, mas sim de forma voluntária. Para
explicar como essa pretensão pode ser compatível com um organismo que governa, A Sentinela
publicou um artigo intitulado "Uma vida em liberdade à altura da
dedicação cristã",
que pretendia analisar a relação entre a liberdade individual de cada
Testemunha e a existência de um Corpo Governante. Ao considerar a questão
acima, a revista mencionava:
"Para responder a esta pergunta,
temos de ter em mente o princípio bíblico da chefia. (1 Coríntios 11:3) Em
Efésios 5:21-24, Cristo é identificado como "cabeça da congregação",
aquele a quem ela "está sujeita". As Testemunhas de Jeová entendem
que o escravo fiel e discreto é composto dos
irmãos espirituais de Jesus. (Hebreus 2:10-13) Esta classe do escravo fiel foi
designada para fornecer ao povo de Deus o espiritual "alimento no tempo
apropriado". Neste tempo do fim, Cristo designou este escravo "sobre
todos os seus bens". Portanto, a posição dele merece ser respeitada por
aquele que afirma ser cristão."
Mais
adiante, a revista esclarecia:
"O Corpo Governante é uma provisão
amorosa e um exemplo de fé digno de ser imitado. (Filipenses 3:17; Hebreus
13:7) Por aderirem a Cristo e o seguirem como modelo, esses irmãos podem
repetir as palavras de Paulo: "Não é que sejamos os amos de vossa fé, mas
somos colaboradores para a vossa alegria, porque é pela vossa fé que estais em
pé." (2 Coríntios 1:24) Por observar tendências, o Corpo Governante chama
atenção para os benefícios de se acatar o conselho bíblico, dá sugestões sobre
como aplicar as leis e os princípios bíblicos, adverte contra perigos ocultos e
dá o necessário encorajamento aos "colaboradores". Desincumbe-se assim
da mordomia cristã, ajuda-os a manter a alegria e edifica-os na fé, para que
possam manter-se firmes. (1 Coríntios 4:1, 2; Tito 1:7-9) Quando uma Testemunha
toma decisões baseadas no conselho bíblico dado pelo Corpo Governante, faz isso
da sua própria vontade, porque seu próprio estudo da Bíblia a convenceu de que
este é o proceder certo. Cada Testemunha é influenciada pela Palavra do próprio
Deus para aplicar o sólido conselho bíblico dado pelo Corpo Governante,
reconhecendo plenamente que as decisões que tomar afetarão a relação pessoal
que tem com Deus, a quem se dedicou. — 1 Tessalonicenses 2:13."
Apesar
de se assumirem como "cristãos ungidos" pelo espírito santo de Deus,
afirmam que são co-cristãos e não amos da fé de cada Testemunha de Jeová.
A classe do "escravo fiel e discreto", composta por
milhares de Testemunhas que se consideram "ungidas", e a que os
membros do Corpo Governante afirmam pertencer e representar, é reconhecida
pelas Testemunhas como sendo o actual canal de comunicação de Deus.
Crêem que são guiados pelo espírito santo de Jeová, mas não alegam ser
infalíveis,
inspirados por Deus ou ter o dom de profetizar,
ao contrário do que atribuem aos escritores do texto bíblico. Os membros do
Corpo Governante, bem como todos os outros que se consideram "cristãos
ungidos", reconhecem ser humanos imperfeitos e não se afirmam infalíveis, nem como pessoas nem no exercício
das suas funções, e têm reconhecido erros relacionados com expectativas,
determinadas doutrinas ou procedimentos. Várias vezes reconhecem nas
publicações da Sociedade Torre de Vigia que a sua visão sobre certos assuntos
era incorreta e que se fizeram esforços para aprofundar conhecimentos bíblicos
para se adotarem medidas mais compatíveis com o que as Testemunhas consideram
ser a Verdade da Bíblia. Nas suas publicações costumam comparar tais alterações
com o aumento de luz ao se aproximar a manhã, luz crescente essa que permite
ver mais nitidamente o que sempre esteve presente mas se distinguia com
dificuldade.
Com referência a este esclarecimento gradual, costumam citar o versículo
bíblico de Provérbios 4:18:
"Mas a vereda dos justos é como a
luz clara que clareia mais e mais até o dia estar firmemente estabelecido." (NM)
Ainda
assim, as Testemunhas aceitam voluntariamente esta liderança porque, na sua
perspectiva, o êxito da obra mundial orientada de uma forma unida pelo Corpo
Governante só pode significar que merecem a aprovação divina. Afirmam que, tal
como Deus usou homens que cometeram erros no passado para conduzir o Seu povo,
tal como Moisés, Davi, Salomão, Pedro ou Paulo, Ele o continua a fazer de igual
modo hoje.
MEMBROS DO CORPO GOVERNANTE
São
atuais membros do Corpo Governante, em ordem alfabética:
·
Anthony Morris III (desde 25 de agosto de 2005)
·
David H. Splane (desde 2 de outubro de 1999)
·
Geoffrey Jackson (desde 1 de setembro de 2005)
·
Gerrit Lösch (desde 1 de julho de 1994)
·
Guy H. Pierce (desde 2 de outubro de 1999)
·
M. Stephen Lett (desde 2 de outubro de 1999)
·
Mark Sanderson (desde 1 de setembro de 2012)
·
Samuel F. Herd (desde 2 de outubro de 1999)
A
presidência das reuniões do Corpo Governante é rotativa por ordem alfabética e
o seu mandato dura 1 ano. As decisões do Corpo Governante, sobre assuntos
doutrinais e procedimentos organizacionais, são feitas por maioria de dois
terços dos membros ativos. Antes de 1975, as suas decisões eram tomadas por unanimidade.
Lista de anteriores membros (1972 a 2010)
· Albert
D. Schroeder
(1974-2006)
· Carey W. Barber
(1977-2007)
· Charles J. Fekel
(1974-1977)
· Daniel Sydlik
(1974-2006)
· Ewart Chitty
(1972-1979)
· Frederick
William Franz
(1972-1992)
· George D. Gangas (1971-1994)
· Grant Suiter (1972-1983)
· Hugo H. Riemer
(1974-?)
· John C. Booth
(1974-1996)
· John E. Barr
(1977-2010)
· John O. Groh
(1972-1975)
· Karl F. Klein (1974-2001)
· Leo K. Greenlees
(1972-1984)
· Lyman Alexander
Swingle (1972-2001)
· Martin Pötzinger
(1977-1988)
· Mílton
George Henschel
(1972-2003)
· Nathan
Homer Knorr
(1972-1977)
· Raymond
Victor Franz
(1972-1980)
· Theodore Jaracz
(1974-2010)
· Thomas James
Sullivan (1972-1974)
· William K.
Jackson (1972-1981)
· William Lloyd
Barry (1974-1999)
REFERÊNCIAS
1.
↑ Anuário das Testemunhas de Jeová,
de 1977, pág. 258-9; Testemunhas de
Jeová - Proclamadores do Reino de Deus, pág. 234-5
2.
↑ A Sentinela
de 15 de Maio de 2008, página 29; A Sentinela
de 15 de Junho de 2010, páginas 3 e 4
7.
↑ As Testemunhas de Jeová - Unidas em Fazer Mundialmente
a Vontade de Deus, publicado em 1989, página 26
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